Adaptação do livro paranaense mais premiado da história recente, o filme “O Filho Eterno”, de Paulo Machline, será apresentado ao público em outubro. A produção foi anunciada como um dos oito longas da mostra competitiva do Festival do Rio, que acontece de 6 a 16 de outubro. Já na competição de curtas-metragens está o único representante paranaense no festival, “O Estacionamento”, de William Biagioli.
“O Filho Eterno” é adaptação da obra lançada em 2007 por Cristóvão Tezza, catarinense radicado em Curitiba. O romance conquistou alguns dos prêmios mais importantes da literatura em língua portuguesa, como o Jabuti e o Portugal Telecom. Na obra com tom autobiográfico, o autor narra as dificuldades e o aprendizado de um pai com um filho portador de Síndrome de Down.
Com direção de Paulo Machline, indicado ao Oscar de melhor curta-metragem em 2001 por “Uma História de Futebol”, o filme é protagonizado por Marcos Veras e Debora Falabella. Já o filho é interpretado por Pedro Vinícius, um garoto de 9 anos escolhido entre aproximadamente 50 crianças com Síndrome de Down em Curitiba. Grande parte das filmagens aconteceu em março em Curitiba. Ainda não há previsão para o lançamento do filme em circuito comercial.
O Estacionamento
Entre os oito curtas que integram a mostra competitiva está “O Estacionamento”, dirigido por William Biagioli, assistente de produção de “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba. O filme conta a história de um haitiano que mora e trabalha em um estacionamento no centro de Curitiba.
Confira os filmes selecionados para o Festival do Rio:
Longas
“Comeback”, de Erico Rassi
“Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé
“Fala Comigo”, de Felipe Sholl
“Mulher do Pai”, de Cristiane Oliveira
“O Filho Eterno”, de Paulo Machline
“Redemoinho”, de José Luiz Villamarim
“Sob Pressão”, de Andrucha Waddington
“Vermelho Russo”, de Charly Braun
“Curumim”, de Marcos Prado
“Divinas Divas”, de Leandra Leal
“Luta do Século”, de Sergio Machado
“O Jabuti e a Anta”, de Eliza Capai
“Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”, de Sergio Oliveira
“Waiting for B”, de Paulo Cesar Toledo e Abigail Spindel
“A Serpente”, de Jura Capela
“Deixa Na Régua”, de Emílio Domingos
“Então Morri”, de Bia Lessa e Dany Roland
“Para Ter Onde Ir”, de Jorane Castro
“Talvez Deserto Talvez Universo”, de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
“Xale”, de Douglas Soares
Curtas
“Antonieta”, de Flávia Person
“Demônia - Melodrama em 3 Atos”, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet
“Lápis Cor de Pele”, de Victória Roque
“O Estacionamento”, de William Biagioli
“O Ex-Mágico”, de Olimpio Costa e Mauricio Nunes
“O Homem da Raia do Canto”, de Cibele Santa Cruz
“Postegardos”, de Carolina Markowicz
“Se Por Acaso”, de Pedro Freire
“E Para que Poetas em Tempo de Pobreza?”, de Carlos Adriano
“Janaina Overdrive”, de Mozart Freire
“Love Snaps”, de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa
“Não Me Prometa Nada”, de Eva Randolph
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