A quarta edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, de 10 a 18 de junho, terá uma retrospectiva da obra do diretor francês Jacques Tati (1907-1982) e outra de clássicos restaurados, além de apresentar uma seleção de títulos inéditos no país– eles respondem por cerca de 90% da programação.
No início deste ano, o festival correu o risco de diminuir de tamanho por problemas de patrocínio e devido ao recuo do governo estadual na liberação dos recursos do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice).
No entanto, a Grafo Audiovisual (empresa realizadora do evento) conseguiu fechar parcerias e patrocínios com o BNDES, Correios, Sanepar e Fomento Paraná e, assim, a edição 2015 será a maior da curta história do evento, que surgiu em 2012.
Serviço
Evento deve divulgar a programação completa na primeira semana de maio. Os ingressos vão custar R$ 6 e R$ 3 (meia), e serão vendidos nas bilheterias das salas exibidoras: Espaço Itaú (Shopping Crystal) e Cinesystem (Shopping Curitiba).
A expectativa da organização é aumentar a participação do público (no ano passado, 16 mil pessoas assistiram aos filmes) e vai distribuir cerca de R$ 30 mil entre as produções premiadas.
Para a edição deste ano serão mantidas as mostras que foram realizadas em anos anteriores: Mostra Competitiva, Novos Olhares, Outros Olhares, Mirada Paranaense e Olhar Retrospectivo. Nesta última, a obra estudada será a do francês Tati.
Além delas, há duas novas mostras: Foco, que vai destacar a produção de um cineasta ainda pouco conhecido no país – o nome do diretor ainda não foi confirmado pela produção –; e Olhares Clássicos, que vai apresentar obras restauradas e propõem um mergulho em grandes filmes e mestres da cinematografia mundial.
O curador da Mostra Olhares Clássicos, William Biagioli, explica que a ideia da mostra é selecionar filmes que adquiririam status de clássico com o tempo a partir de alguma ruptura estética, inovação de linguagem ou alguma proposta de mudança na forma de ver o cinema.
Japonês
O recorte da mostra vai do ousado Orpheu (1950), do cineasta marginal Jean Cocteau, até o genial japonês Meu Vizinho Totoro (1988), animação inovadora de Hayao Miyazaki, todos com cópias digitais restauradas.
Outra novidade nesta edição é o fato de as exibições serem todas concentradas nas salas do Espaço Itaú, do Shopping Crystal, e no CineSystem do Shopping Curitiba.
“A proximidade entre as salas cria uma comodidade para o espectador”, diz Antônio Junior, diretor artístico do Olhar de Cinema.
Ele também destaca os preços populares das sessões do festival – a entrada vai custar R$ 6 e a meia, R$ 3.
Os ingressos começarão a ser vendidos uma semana antes do festival nas bilheterias das salas de exibição.
A programação completa do Olhar de Cinema será divulgada na primeira semana de maio.