A partir desta quinta-feira (20), o Espaço Itaú de Cinema exibe, na sessão Clássica, diariamente às 20h30, “A Doce Vida”, uma das obras-primas de Federico Fellini (1920-1993).
O cineasta faz um passeio pela frivolidade da burguesia romana dos anos 1960. No centro desse passeio, está Marcello Rubini (Marcello Mastroianni), jornalista e colunista social, e suas aventuras profissionais e amorosas. Neste mundo marcado pelas aparências e por um vazio existencial, ele frequenta festas, conhece os tipos mais extravagantes e descobre um novo sentido para a vida.
O filme venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1960 e o Oscar de Melhor Figurino em 1962, além de marcar a primeira colaboração de Fellini com Mastroianni, seu alter-ego cinematográfico. A parceria foi retomada em “Oito e Meio”, de 1963. “A Doce Vida” é extremamente influente e referenciado em diversos filmes posteriores, como o recente ”A Grande Beleza”, de Paolo Sorrentino.
O projeto Clássica já exibiu “O Sétimo Selo” (1957), de Ingmar Bergman, e nos próximos meses deve apresentar “Morangos Silvestres” (1957, outro Bergman); “Oito e Meio”; “Mamma Roma” (1962), de Pier Paolo Pasolini; mais dois do alemão Werner Herzog, “Nosferatu – O Vampiro da Noite” (1979) e “Fitzcarraldo” (1982). Todos os filmes são restaurados.
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