Dirigido por Evgeny Afineevsky, o filme impressionante lembra “The Square” (2013), que se concentrava na luta dos egípcios pela liberdade em seu país. No caso da Ucrânia, a violência da polícia foi ainda maior – deixou dezenas de mortos. Os flagrantes feitos com câmeras de celular e incorporados à narrativa são ainda mais chocantes. O frio (as manifestações contra o governo se deram em meio à neve) colabora para a composição de imagens de impacto. Produzido pela Netflix.
Filmaço de Liz Garbus sobre a genial e indomável cantora Nina Simone (1933 – 2003). A narrativa explora a relação entre as canções e a vida da artista – aquilo que ela sofreu fora do palco, incluindo preconceito e violência doméstica, ajuda a explicar a força da intérprete. Um dos momentos de fúria, no Festival de Montreaux de 1976, foi testemunhado pela diretora e incluído no longa. O depoimento de seu marido Andrew Stroud é particularmente marcante. Produzido pela Netflix.
Único dos cinco indicados a ter estreia comercial no Brasil, o filme sobre a cantora Amy Winehouse (1983 – 2011) é assinado pelo britânico Asif Kapadia, o mesmo de “Senna” (2010). O documentário concentra-se em seus anos de estrelato, passando a limpo a explosiva relação com o marido Blake Fielder-Civil, mas destacando também seus anos de formação e a nem sempre saudável presença do pai da cantora, Mitch Winehouse. A produção estará disponível na Netflix a partir do dia 1º de fevereiro.
Filme que denuncia a corrupção e a injustiça com um homem – o mexicano José Manuel “El Doctor” Mireles. Médico da província de Michoacán, perto da fronteira com os EUA, iniciou um levante popular contra os cartéis. Cansada da violência do tráfico e da inoperância do Estado, a população abraçou a ideia e formou um exército independente, que se mancomunou com os bandidos e com o governo, como mostra o diretor Matthew Heineman. “El Doctor” denunciou as relações escusas e acabou preso. Disponível na Netflix.
Também conhecido pelo título internacional (“The Look of Silence”), este superpremiado longa de Joshua Oppenheimer ganhou cinco troféus somente no Festival de Veneza. Dá sequência ao desconcertante “O Ato de Matar” (2012, também indicado ao Oscar), que fez agentes de milícias ligadas ao governo recriarem – sem remorso – os crimes que vitimaram milhares de pessoas pós-golpe de 1965 na Indonésia. Em “O Peso do Silêncio”, Oppenheimer dá voz às famílias das vítimas e aos sobreviventes. Sem previsão de exibição no Brasil.
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