“Steve Jobs”, de Danny Boyle, foi selecionado para a 53.ª edição do Festival de Nova York (NYFF) com o status de centerpiece, destaque do festival para um título que prima pela inovação e criatividade.
Boyle e o roteirista Aaron Sorkin juntaram seus esforços para contar a história do brilhante ícone da revolução digital, a partir da biografia best-seller escrita por Walter Isaacson.
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Leia a matéria completaO resultado é o retrato do fundador da Apple (morto em 5 de outubro de 2011), através de três linhas narrativas: o momento em que Jobs se prepara para lançar o primeiro Macintosh, o posto de trabalho Next e o iMac.
A trama segue o perfil de Jobs, as mudanças e circunstâncias da indústria do computador caseiro, a ascensão da marca e dos produtos e principalmente o relacionamento com sua filha Lisa, cuja paternidade ele inicialmente não quis assumir.
Liderados por Michael Fassbender, que faz o papel-título, o filme tem um elenco de peso formado por Kate Winslet (Joanna Hoffman), Seth Rogen (Steve Wozniak), Jeff Daniels (John Sculley), entre outros. Lisa é interpretada por Makenzie Moss quando criança e por Perla Haney Jardine já adolescente.
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Leia a matéria completaNa coletiva após a projeção, Doyle chegou acompanhado do roteirista, de Isaacson, autor do livro e dos atores principais, Fassbender, Winslet, Daniels e Rogen.
Kent Jones, diretor do NYFF – que moderou a coletiva – não poupou elogios a Doyle, destacando que o filme é surpreendente.
“Ao ouvirmos que uma biografia de Jobs está sendo produzida, surgem vários filmes possíveis na nossa cabeça. Mas este é surpreendente, dramaticamente concentrado e expressa o entusiasmo com que os atores viveram os personagens”, disse.
Bis
Steve Jobs já tinha sido retratado em “Jobs” (2013), de Joshua Michael Stern com Ashton Kutcher vivendo o papel principal. A versão realizada agora por Boyle foi recebida com muitos aplausos aqui no NYFF e o filme – que tem previsão de estreia no Brasil em janeiro de 2016 – está sendo considerado um sério candidato ao Oscar.
“Procurei ser fiel à figura polêmica de Jobs sem deixar de retratar sua incrível genialidade. Para isso usei três formatos na história e, para marcá-los bem, mudei até a forma como Jobs se vestia ao longo do tempo”, contou o diretor, reconhecendo a extraordinária ajuda que teve do povo de São Francisco – uma das locações – durante as filmagens, principalmente nas cenas que envolvem multidões.
Fassbender afirmou que interpretar Steve Jobs foi uma experiência totalmente diferente porque não é muito interessado em tecnologia e nem domina bem a área. “Mas pesquisei bastante, procurei ler sobre ele, assisti a muitas reportagens. Steve Jobs foi uma pessoa contraditória, complexa e brilhante, que praticamente criou a nossa era digital e o que tem de permanente é que mudou nossas vidas. Fiquei muito honrado e emocionado de ter feito o papel”, disse.
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