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Diesel na floresta como o exterminador: clichês inevitáveis. | Divulgação
Diesel na floresta como o exterminador: clichês inevitáveis.| Foto: Divulgação

“O Último Caçador de Bruxas”, de Breck Eisner, tenta inovar, mas acaba como uma versão só um pouco mais séria de “Um Aprendiz de Feiticeiro”, filme cuja temática é semelhante.

O longa começa 800 anos atrás, quando Kaulder (Vin Diesel) e seu clã vão à caça da Rainha das Bruxas para vingar amigos e familiares mortos pela Peste Negra – praga que, segundo o filme, foi lançada pelas bruxas para exterminar a humanidade.

Uma das primeiras cenas mostra Diesel e seus guerreiros trajados em capas de couro, barba longa e empunhando tochas – o que até cria um pouco de graça, considerando que, na maioria de seus papéis, ele é um cara “top” que só anda de carrão. Mas não demora muito para Vin voltar ao seu estilo habitual, quando o contexto histórico muda para os dias de hoje, quando o bonitão não impressiona, mas também não frustra expectativas.

O roteiro não traz nada de inesperado. Kaulder torna-se um imortal, caçando bruxas durante toda a sua vida. Conhece uma bruxa bonitinha e do bem (Rose Leslie) e enfrenta o pior desafio da sua vida.

No fim, entende-se que haverá sequência, afinal, o coração da Rainha das Bruxas... Ah, isso você descobre depois. Talvez, para tornar o filme mais interessante, uma pegada a mais de terror funcionasse para complementar o ambiente criado pelo contexto.

“O Último Caçador de Bruxas” é um filme funcional comercialmente; tem uma história legalzinha, uma boa produção e, além de Diesel, outro forte nome presente no elenco é o de Michael Caine, que faz um padre amigo e conselheiro de Kaulder.

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