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Veja um fragmento de Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (que abre com um grupo de cavaleiros e seus “cavalos”) e uma das esquetes clássicas do grupo, a do “Ministério dos Jeitos Bobos de Andar”, feita para a tevê.
Monty Python em Busca do Cálice Sagrado, filme emblemático do grupo de comediantes ingleses que, bem, revolucionou a comédia, a televisão e o cinema, faz 40 anos em 2015. E a chegada à meia-idade está sendo comemorada como se deve, no Festival de Cinema de Tribeca, em Nova York.
Uma exibição do Cálice Sagrado ocorreu nesta sexta-feira (24) à noite com os cinco membros vivos do Monty Python: Michael Palin, Terry Gilliam, John Cleese, Eric Idle e Terry Jones. O sexto homem, Graham Chapman, morreu em 1989.
“Tudo que podemos dizer é que era para ser um documentário sobre cocos que se perdeu pelo caminho”, diz Michael Palin sobre Cálice Sagrado, em entrevista ao New York Times. (E você nunca sabe dizer se eles estão falando sério ou não. Muito provavelmente, não.)
Terry Gilliam, também em conversa com o Times, disse que a falta de dinheiro “salvou o filme da mediocridade”. Um dos exemplos que ele dá é o dos cavalos “invisíveis” – na história inteira, que parodia a lenda do Rei Arthur, cavaleiros fingem cavalgar enquanto servos vêm atrás fazendo um efeito sonoro de cascos de cavalo com o que parece ser dois pedaços de coco. Impagável. “Não tínhamos como pagar por cavalos de verdade”, diz Gilliam.
Em Busca do Cálice Sagrado está disponível em vídeo no Brasil (em Blu-ray inclusive). No acervo mirrado do Netflix, dá para ver A Vida de Brian, uma história bíblica do Monty Python.
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