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Mordida: sonoridades difíceis de serem descritas | Divulgação
Mordida: sonoridades difíceis de serem descritas| Foto: Divulgação

Você que lê esta coluna neste momento, talvez tenha perdido uma boa festa ontem à noite. Não posso falar da festa, pois, no momento em que escrevo, nem sei se pude comparecer à mesma. Falo do motivo para que ela tenha acontecido. Uma das bandas curitibanas mais difíceis de ter seu som descrito, a Mordida, lançou Eu Amo VC, a última fase da trilogia de EPs virtuais que devem compor um trabalho maior, que poderá virar disco físico ou ser baixado integralmente pela internet. Além disso, a ação, sempre em dose tripla, completou-se com outros dois lançamentos. A faixa título do EP tornou-se um videoclipe dirigido por Wellington Sari. Por fim, as novas músicas e o clipe devem ser reunidos no novo site da banda (http://www.mordida.art.br/), que também foi apresentado a um público seleto na noite de ontem, no Soho Underground, e já deve estar no ar neste momento.

Confesso que, da primeira vez que ouvi o Mordida, eu torci o nariz. Fiquei poucos segundos, nem deixei completar a música inteira no MySpace e pulei para outro site. Mas voltei outro dia e terminei a audição com mais calma. Compreendi então que o som da banda é mutante (não confundir com Mutantes). Varia de música para música, mas com uma assinatura de personalidade que é definida até pela formação diferente deste trio (guitarra, bateria e teclado). Mordida vai do iê-iê-i ao rock instrumental; do rock brasileiro dos anos 1980 às influências do jazz. Mas não se engane, ela não é uma banda "cabeça", cult. Não é nada disso: a banda é pop e dançante. Letras despretenciosas, batidas bem marcadas e marcantes. Sobre o novo disco, que ainda não escutei, deixo com vocês a descrição oficial enviada à imprensa:

"As quatro canções – Eu Amo Você, Tapete Molhado, Um Delete e Menina Maç㠖 fogem das referências fáceis e lembram Armação Ilimitada [a série global], seriados japoneses, Roberto Carlos e óculos dos anos 80. Traduzindo: um disco marcado pela batida forte e dançante, pelos teclados tão divertidos quanto exagerados e pelas letras e melodias espertinhas."

Mordida é formado por Paulo Hde Nadal (vocal e guitarra), Ivan Rodrigues (bateria) e Álvaro Antonio (teclado).

Terça Brasileira

Estão abertas as inscrições para o Edital Música em Pauta – Série Terça Brasileira no Paiol. Para músicos de Curitiba e região metropolitana. As inscrições podem ser feitas até 31 de outubro, na secretaria do Instituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro). Informações pelos telefones (41) 3321-2844 (com Maricléia) e (41) 3321-2847 (com Carol). Serão selecionados os sete projetos que obtiverem as melhores notas na análise documental e na avaliação de mérito. Os resultados serão divulgados em novembro.

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