Fim de ano, época de balanço do que aconteceu neste 2008. Como esta coluna é dedicada à música paranaense, inicio hoje uma reflexão rápida do que me chamou a atenção neste ano. Lógico que cometerei injustiças, deixando de mencionar muita coisa. Falo aqui com vocês usando apenas a memória, e restrito a pouco espaço. Vocês também podem ajudar mandando e-mails ou fazendo comentários no blog Sobretudo, que republica esta coluna ainda nesta quarta-feira (ali por volta do meio-dia). Mandem suas opiniões e sugestões sobre o que de melhor aconteceu na música de Curitiba neste ano.
1) Escrevo escutando Diedrich e os Marlenes, na gravação da Grande Garagem Que Grava. É uma banda que acaba de completar um ano, mas reúne gente experiente do cenário musical curitibano. "Mantenha seu amor guardado no congelador / Ou então experimente outro, com novo sabor / Achei um coração barato numa promoção / Mas era de segunda mão ... / recicláveis corações" as letras têm achados como o desse refrão, da música "Dos Amores Mais Vendidos", de Oneide e Giovani Caruso. É uma banda que já nasceu pronta, com Oneide Dee Diedrich (voz e violão), Luiz Ferreira (guitarra e backing vocal), Rodrigo Genaro (bateria) e Renato Quege (baixo e backing vocal).
2) Rock no TUC O TUC voltou a funcionar e dedicou um espaço semanal ao pop-rock juntando dois projetos, da Grande Garagem Que Grava e do Discos Voadores. Bandas se revezaram por ali toda a quinta-feira, num horário alternativo (19h30 ou 20 horas) a um preço convidativo (apenas R$ 3). Músicos iniciantes e veteranos do rock curitibano fizeram a alegria de muita gente, inclusive eu. Uma boa proposta cultural da Fundação e bem conduzida pelos produtores culturais que assumiram o pedaço. Tomara que continue no ano que vem.
3) Lydio Roberto e seu CD Alma Brejeira Mais um veterano da música paranaense que soube se reinventar e produziu seu melhor álbum de sua (consagrada) carreira. MPB de primeira, com muito da raiz caipira, embalada em arranjos limpos e elegantes.
4) Mordida O trio, que se multiplica quando sobe em um palco, é muito bom. Rock que consegue parecer, ao mesmo tempo, retrô e vanguarda. Isso se dá porque não se prende a caminhos estreitos e sabe avançar parando nas esquinas e conversando com quem passa ao lado. Sabendo escutar e absorvendo lições, a banda construiu uma personalidade própria marcante. Ah, se tivéssemos boas rádios em Curitiba ... Quem ainda não conhece, pode ir ao Basement Pub nesta sexta-feira (12), para conferir; ou no dia 21 de dezembro, ao Era Só o Que Faltava, onde eles farão show com a Cosmonave, outra boa e nova banda de Curitiba.
That´s all folks. Fico aguardando as dicas que vocês me enviarão para comentar na próxima semana. Até.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens
Deixe sua opinião