Família reunida: elenco está mais afinado na segunda temporada de Louco por Elas| Foto: Alex Carvalho / Rede Globo

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Louco por Elas

Terças-feiras, após o Big Brother Brasil.

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Novas temporadas e continuações de séries sempre causam receio aos espectadores. Aquela ideia de mudar o perfil dos personagens, oxigenar as histórias e dar um up no roteiro para que ele não se repita, geralmente é o maior "tiro no pé". Ainda bem que não foi isso o que aconteceu com Louco por Elas (Rede Globo) e tudo continua muito bem, obrigada, com Léo (Du Moscovis) e suas meninas.

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Com um texto criativo e inteligente, o programa recomeçou com Theodora (Laura Barreto) mais mocinha, querendo dar seu primeiro beijo. Claro que o paizão ciumento demora pra aceitar que a filhota está crescendo e apronta todas para impedir o selinho inocente.

Tanto nesse episódio como em outros, a pegada é mais emocional e o humor aparece quase como um invasor sutil e inteligente. A ideia do não intencional faz a trama parecer mais real e a identificação com aquela família descompensada é quase que imediata. Todo mundo já foi adolescente, ou teve uma parente meio pirada, um pai/irmão possessivo e uma avó (tia-avó também vale) meio doida.

Neste retorno, entre as boas surpresas está a participação de grandes atores como Reginaldo Faria, que viveu Veruska – o pai de Léo que se assumiu homossexual –, e a de Arlete Sales, que chegou vivendo a mãe deslumbrada de Giovana (Deborah Secco).

As boas tiradas das meninas, o bagunçado universo feminino e o jeito quase inocente de Léo diante de sua mulherada fazem do seriado uma boa diversão. Isso sem falar na personagem Violeta, vivida por Glória Menezes. A vovó completamente pirada continua provocando altas confusões e rendendo cenas hilárias.