Programe-se
RevengeQuartas-feiras, às 22 horas. 3ª temporada. Canal Sony.
Vilã chiquérrima e elegante além de inescrupulosa e calculista , a Victoria Grayson de Revenge não é assim tão malvada. Ao menos é essa a opinião de Madeleine Stowe, intérprete da madame, que retorna ao lado do resto do elenco com os episódios inéditos da terceira temporada da série, na próxima quarta-feira, às 22 horas, no canal pago Sony. Defensora ferrenha de sua personagem, a atriz diz, em teleconferência com jornalistas, que ela "tem enorme capacidade de amar" e está sempre procurando "uma forma de escapar" de sua vida de maldades.
"Tanto Emily [Emily VanCamp] quanto Victoria têm uma natureza sombria. A Emily usa as pessoas de forma muito ruim. Não vejo muita diferença entre elas", opina, dando ainda pistas sobre possíveis revelações. "Serão levantadas questões sobre quem David Clarke [James Tupper] era de verdade. Não posso entregar muito, mas é preciso lembrar que tudo o que Emily sabe sobre ele é pelos olhos de uma criança... E talvez o público não tenha todas as informações sobre o que aconteceu. Da última vez que encontramos os personagens de Revenge, Emily levou um tiro de Daniel [Josh Bowman] depois de uma armação malsucedida, enquanto Victoria descobriu que a mocinha já vem seguindo sua família há muitos anos. Não chega a ser um spoiler já que ela é a protagonista, mas, não, Emily não morreu. E a grande motivação de Victoria agora será desmascarar a nora. Como se pode ver, o dramalhão e o mistério voltaram a dar o tom da série. Após um segundo ano confuso, até os atores ficaram aliviados por voltar aos trilhos", diz Madeleine.
A quarta temporada da série ainda não foi anunciada, mas é dada como certa. Pelo sucesso de Revenge, é possível que a atração dure ainda muitos anos. Madeleine, no entanto, confessa não ver mais tramas para Victoria para além de um quarto ano. A atriz observa ainda o quanto é difícil manter a qualidade em uma série dramática com 22 episódios por temporada. Mas acha que o formato está mudando.
"A relação do público com a tevê está diferente. As pessoas assistem depois, gravam, veem na internet. Vai ser interessante ver como as emissoras vão lidar com isso, porque acho que precisam repensar o modelo. Uma das coisas mais extraordinárias que já vi na televisão é True Detective. E creio que será um marco em relação a essas mudanças."
Dê sua opiniãoO que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares