São Paulo - Canadense naturalizada norte-americana, a atriz, roteirista e diretora Nia Vardalos fez da ascendência grega seu trunfo para encontrar um lugar à sombra nos Estados Unidos, graças ao êxito da comédia romântica Casamento Grego (2002), baseada em peça de sua autoria, que custou US$ 5 milhões e arrecadou US$ 368 milhões.
Nada mais natural que ela vá até a própria Grécia em Falando Grego (no original, My Life in Ruins, na tradução, "minha vida em ruínas"). Desta vez, combinam-se dois mundos de forte apelo para certa fatia de público, sobretudo feminino: o do romance temperado com humor e o do filme turístico, com locações em paisagens de cartão-postal. As ruínas gregas se confundem com as da vida amorosa de uma professora de história (Vardalos) que, depois de perder o emprego, trabalha como guia numa agência de turismo. Solitária e odiando o desinteresse dos barulhentos clientes pela cultura local, está prestes a encerrar a aventura no país e voltar aos EUA. Para fazê-la mudar de ideia, só um homem e a descoberta de prazer no trabalho.
O diretor Donald Petrie (Como Perder um Homem em Dez Dias) e o roteirista Mike Reiss (A Era do Gelo 3) trabalham didaticamente essas possibilidades, ao pôr um bonitão no caminho da moça e lhe arrumar um derradeiro grupo de turistas. No início, a turma que inclui Richard Dreyfuss como um chato metido a engraçado é inesquecível no pior sentido do termo. Mas, como em um roteiro turístico de paradas cuidadosamente previstas, as reviravoltas imaginadas movimentam a trama, e a Grécia romântica sai bonita na foto.
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