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Anderson Silva e Hassum: lutador faz participação no segundo filme estrelado pelo comediante | Divulgação
Anderson Silva e Hassum: lutador faz participação no segundo filme estrelado pelo comediante| Foto: Divulgação

Uma mudança no núcleo de protagonistas de uma sequência cinematográfica sempre gera uma certa tensão. Já para Até Que a Sorte Nos Separe 2 a troca de Danielle Winits por Camila Morgado, que passa a interpretar Jane, a mulher de Tino (Leandro Hassum), foi certeira. A substituição não foi intencional, só aconteceu porque a atriz do primeiro filme estava comprometida com a novela da Globo Amor à Vida e não conseguiu a liberação da emissora. Ainda assim, a mudança veio a calhar.

Logo no início, a troca da protagonista vira piada no filme, isso sem falar na menção à fala de Camila Morgado no longa-metragem Olga, que entra de forma satirizada na fita. Ao lado da nova Jane está o protagonista Hassum, que ainda aparece bem caricato e um pouco exagerado, mas as brincadeiras de última hora funcionam melhor que no primeiro filme – lançado em 2012 e que levou cerca de 3 milhões de espectadores aos cinemas. O que continua morno é o roteiro bastante previsível, o que faz com que a graça maior esteja justamente nas falas mais improvisadas, do que nas piadas ensaiadas.

Gravado no Rio e em Las Vegas, nos Estados Unidos, Até Que a Sorte Nos Separe 2 conta a história de Tino (Hassum), que passa por dificuldades financeiras ao lado da mulher, Jane (Morgado), e dos filhos, Teté (Júlia Dalávia) e Juninho (Henry Fiuka), depois de perderem toda a fortuna. A trama tem início quando a família recebe uma herança de R$ 50 milhões, mas, claro que o perdulário Tino põe novamente tudo a perder.

Dirigido por Roberto Santucci – também responsável pelo título anterior –, o filme, que chega aos cinemas com 750 cópias, traz ainda Kiko Mascarenhas e Rita Elmor, além das participações especiais do lutador Anderson Silva e do comediante norte-americano Jerry Lewis, protagonista de clássicos do humor como O Mensageiro Trapalhão (1960) e O Professor Aloprado (1963).

Vale falar da participação do lutador Anderson Silva, tão comentada nas redes sociais durante a gravação do longa. Percebe-se até um esforço do moço na interpretação, mas decididamente (o que já tinha ficado claro nos comerciais que ele protagonizou recentemente) atuar não é sua praia. A fala decorada e a postura nada natural são sofríveis.

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