A partir deste domingo, seis longas-metragens brasileiros e cinco estrangeiros, além de 13 curtas, começam sua trajetória em busca de uma estatueta de um deus com cabeça de sol e sorriso estampado na boca. O festival de Gramado dá início à sua 35ª edição querendo provar que ainda tem espaço cativo no coração dos cinéfilos. E faz isso mostrando obras aguardadas como os novos filmes dos brasileiros Marcelo Masagão (de "Nós que aqui estamos por vós esperamos") e Paulo Caldas (de "Baile perfumado"), trazendo para o país o último trabalho do argentino Pablo Trapero (de "Família rodante") e homenageando o mais importante documentarista brasileiro vivo, Eduardo Coutinho.
A competição em busca do Kikito - o tal 'deus do bom humor como ele é conhecido" - inicia-se às 19h com exibição do documentário "Castelar e Nelson Dantas no país dos generais" , de Carlos Alberto Prates Correia, sobre os rumos do cinema em Minas Gerais durante a ditadura militar. Em seguida, às 21h, será a vez de "Valsa para Bruno Stein", de Paulo Nascimento, baseado no excelente romance de Charles Kiefer sobre um amor em meio a mudanças sociais e tradições religiosas no Brasil.