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Maestro Cláudio Cruz (à dir.) rege orquestra da Oficina e coro de 330 vozes. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Maestro Cláudio Cruz (à dir.) rege orquestra da Oficina e coro de 330 vozes.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O tradicional concerto de encerramento da fase erudita da Oficina de Música de Curitiba acontece no Guairão neste sábado (16), às 20h30.

A orquestra sinfônica do festival vai apresentar a cantata “Carmina Burana”, de Carl Orff (1895-1982) – uma das peças mais famosas da música, não só no mundo clássico.

A obra consiste num conjunto de poemas medievais musicados pelo compositor alemão em 1936. Um deles, “O Fortuna”, é especialmente conhecido por seu uso frequente na cultura pop. “É uma obra que atrai muito público”, disse à Gazeta o regente e diretor artístico da Oficina de Música, Cláudio Cruz.

O maestro regeu a mesma obra no encerramento da temporada 2015 da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, que dirige. Ele convidou novamente os solistas que participaram daquele concerto: o tenor Jabez Lima, o barítono Erick Souza e a soprano paranaense Marília Vargas. “São solistas maravilhosos”, elogia Cruz.

Além dos 90 músicos da orquestra, participam do concerto um coro de 330 vozes, além de um coral de 62 crianças.

A preparação antecedeu em meses o concerto. “Começamos a ensaiar os corais comunitários entre outubro e novembro”, explica Cláudio Cruz. “Será muito importante a oportunidade de tocar uma obra dessas com uma orquestra completa.”

2.ª fase

A abertura da segunda fase da 34ª Oficina terá uma apresentação da Orquestra à Base de Corda (OABC) com o grupo Pife Muderno – um projeto criado pelo virtuose dos sopros Carlos Malta, inspirado pelo som rudimentar do pífano.

É a primeira vez que a OABC, acostumada a tocar ao lado de solistas ou cantores, convida um grupo para este tipo de parceria. “Os convites seguem o principio de tocar ao lado de artistas que, na troca, acrescentem para a gente”, diz o músico João Egashira – diretor artístico da OABC e um dos diretores da segunda fase da Oficina. “O Pife Muderno é um grupo de muita expressão, e a sonoridade está dando certo.”

Além de composições de integrantes da OABC e de Carlos Malta, a apresentação terá músicas de compositores como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti e Luiz Gonzaga.

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