A condecoração de Membro do Império Britânico (sigla em inglês MBE) devolvida por John Lennon ao Palácio de Buckingham em 1969 foi encontrada junto com a carta que ele escreveu para justificar sua posição: "Sua majestade, estou devolvendo minha MBE em protesto contra o envolvimento da Grã-Bretanha no lance Nigéria-Biafra, contra nosso apoio à guerra do Vietnã e contra a queda nas paradas de 'Cold turkey'. Com amor, John Lennon". O próprio Lennon e seu motorista Les Anthony foram ao palácio fazer a entrega.
Nesses 40 anos, a insígnia ficou guardada num armário do Palácio de St. James, onde fica a Chancelaria Central das Ordens de Cavaleiros. Um informante do palácio disse ao jornal "The Times" que o destino da insígnia deverá ser determinado pela viúva do ex-Beatle Yoko Ono. Se ela reiterar a recusa do marido, a condecoração poderá ir para um museu.
Gene Grimes da Sociedade de Apreciação dos Beatles de Liverpool reclamou que a medalha tivesse ficado pegando poeira por tanto tempo: "Nós achávamos que ela tinha sido derretida para reciclagem. A decisão de John de devolver deve ser respeitada, mas acredito também que seria adequado expô-la ao público já que lembraria da campanha de John pela paz," disse ele.
Os Beatles receberam a condecoração da rainha Elizabeth no dia 16 de outubro de 1965 quando a beatlemania estava a todo vapor. Várias personalidades condecoraras antes devolveram suas comendas por acharem um insulto que fosse dada a quatro cabeludos que tocavam uma música barulhenta que levava os adolescentes à loucura. John não queria aceitar mas foi convencido pelo empresário da banda, Brian Epstein. Anos mais tarde, Paul McCartney revelou que ele, John, Ringo Starr e George Harrison fumaram maconha num banheiro do palácio.
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