O confinamento agora é para valer. Se antes os participantes do "Big Brother Brasil", que começa nesta terça-feira, às 22h15, sua 13ª edição, tinham a chance de rever o mundo fora da casa em passeios pela Marquês de Sapucaí, durante os desfiles de carnaval, ou em prêmios por provas vencidas, desta vez eles terão de permanecer no imóvel repleto de câmeras, montado no Projac, onde ficam os estúdios da Globo.
"Estamos procurando evitar a saída dos participantes. Informações externas podem, em algumas situações, atrapalhar a dinâmica", avisa J. B. de Oliveira, o Boninho, diretor da atração. Dos 16 confinados desta edição, apenas oito já tiveram os rostos revelados. Há ainda seis candidatos que disputam duas vagas no programa. Eles estão em uma casa de vidro montada em um shopping na zona norte de São Paulo e o público escolherá quais deles participarão do reality. Os restantes serão mostrados nesta terça.
O prêmio continua o mesmo do ano passado, R$ 1,5 milhão, mas as imagens deste ano serão transmitidas em três dimensões. Boninho explica que, apesar da nova tecnologia, a estrutura da casa não precisou ser remodelada para as câmeras modernas. "Na verdade, faremos duas transmissões simultâneas, em HD e 3D", disse à reportagem.
Entre os calouros do "BBB 13" estarão ex-participantes pinçados de uma seleção que incluiu todas as edições passadas. O diretor acredita que os veteranos estarão menos travados, preocupados com a imagem. "Entrevistamos muitos, acho que vai ser o oposto. Eles vão estar mais soltos. Já passaram por paredões e venceram. Já sabem como é o jogo e, quanto mais real, com menos máscaras, mais ganham. Ou seja, vai ser divertido", aposta.
Boninho conta que há cômodos-surpresa na casa que podem ser abertos dependendo da dinâmica do jogo. Uma certeza nesta edição são as competição em que os brothers ficarão horas sem comer nem ir ao banheiro. "Já tivemos provas com quase 18 horas de duração. Resistência é isso e vamos continuar com bons desafios."
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