EM ALTA
Discussão sobre árvores transgênicas. Assunto mobilizou manhã de trabalhos do grupo 1, que discutia biodiversidade agrícola, pegando de surpresa diplomatas e organizadores da COP8, que não esperavam tamanho interesse dos delegados.
Mobilização da ONG canadense ECT, que promoveu uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira e ofereceu um banco de dados sobre as sementes terminator modalidade de transgênico estéril, criado para tranqüilizar o medo da contaminação. Virou a conversa do dia, mesmo antes de ser discutida oficialmente.
O estande da ONG Renctas, que há cinco anos faz campanha contra o tráfico de animais silvestres, formando uma rede de 50 mil afiliados no Brasil. O olhômetro indica que é o espaço mais visitado por escolares no pavilhão de exposições. A organização já distribuiu uma centena de vídeos para escolas.
EM BAIXA
Morosidade de duas discussões importantes para a COP8: a proteção de conhecimentos tradicionais e repartição de benefícios; e a proteção de águas continentais e biodiversidade de ilhas oceânicas. Descontando os rapapés, não sobrou quase nada dos debates que justificasse um dia de trabalho.
A confusão que muitos observadores fazem entre uma convenção da ONU e um passeio no shopping. Tem momentos para fotos em plena explanação dos delegados e aquela barulheira brasileiríssima, por supuesto. Arrisca a regalia do entra e sai deve ser coibida a qualquer momento.
O que foi discutido nesta quarta-feira
1. Ônus dos países ricos na divisão de riquezas conseguidas com o uso de conhecimentos antigos.
2. Estratégias da Convenção sobre Diversidade Genética para lidar com biotecnologia.
3. Importância das florestas na economia dos países pobres da África, Ásia e América e necessidade de programas mundiais de preservação.
4. Levantamentos de dados mais confiáveis sobre mares continentais, permitindo a países criar políticas adequadas para o setor.
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