O pianista norte-americano Van Cliburn, que surpreendeu plateias russas com seus concertos refinados de Tchaikovsky e Rachamaninoff e ganhou fama e fortuna em seu país, morreu nesta quarta-feira aos 78 anos. Cliburn faleceu em sua casa em Fort Worth, no Texas, depois de sofrer de câncer ósseo, disse sua agente Mary Lou Falcone à Reuters. O texano esbelto e de olhos azuis, que começou a ter aulas de piano aos três anos e depois estudou na prestigiosa Juilliard School de Nova York, subiu aos palcos mundiais no auge da Guerra Fria e foi o surpreendente vencedor da primeira Competição Internacional Tchaikovsky em Moscou, em 1958. Sua performance na final provocou aplausos de pé que duraram oito minutos e foi tão inesperada que os juízes russos supostamente tiveram que pedir ao líder soviético Nikita Krushchev permissão para dar o prêmio ao norte-americano de 23 anos. O triunfo de Cliburn ajudou a impulsionar um breve degelo nas relações norte-americanas e soviéticas, tornando-o uma sensação da noite para o dia nos Estados Unidos, onde seu nome era conhecido mesmo entre os que não seguiam a música clássica. "Foi ele o símbolo da paz para a Guerra Fria", disse Falcone. "Ele foi abraçado tanto por Eisenhower como por Khrushchev nos anos 1950 e o único músico a ter um desfile de boas-vindas em Manhattan".
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