Confira
Saiba quais estações-tubo que ganharam as obras e textos da artista plástica Janete Mehl:
PUC UTFPR (sentido bairro e centro) Museu Oscar Niemeyer Marechal Deodoro Jardim das Américas Tiradentes (sentido CIC, Santa Felicidade, Campo Comprido, Colombo, Bairro Alto e Pinhais) Terminal Guadalupe Passeio Público (sentido sul e norte) Praça Osório (sentido leste)
O que parecia eventual está se tornando quase regra: depois de pinturas em muros de prédios e tapumes de empreendimentos imobiliários, Curitiba ganha mais uma ação de interferência em equipamentos urbanos. Até o dia 4 de junho, 30 estações-tubo espalhadas pela cidade abrigam obras e fragmentos de texto da artista plástica Janete Mehl. Batizado de Transparências, o projeto foi realizado pela ONG Universidade Livre da Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
O diretor-executivo do projeto, Ricardo Trento, acredita que os espaços públicos são potencializados por esse tipo de ação, além de fazer com que o morador perceba a sua cidade no meio da rotina atribulada de trânsito, correria e ônibus superlotados. Entretanto, as obras escolhidas são delicadas e podem até passar despercebidas pelos mais distraídos. Todas as imagens, diz Trento, seguem a ideia de transparência presente no próprio tubo. "As obras têm uma sutileza, mas também provocam reações. No dia em que estávamos fazendo as colagens, muita gente se aproximou e alguns trabalhadores do transporte coletivo questionaram como ninguém havia pensado nisso antes. Para mim, isso já valeu todo o trabalho", ressalta.
Janete Mehl, que expõe pela primeira vez em um equipamento público (a artista já havia realizado pinturas no muro da redação da revista Top View, parte de um projeto interno), espera que a ideia seja propagada. "Seria muito interessante se as estações-tubo pudessem servir como uma galeria para o trabalho de artistas plásticos, não só de curitibanos e paranaenses, mas de várias partes do Brasil." Segundo ela, as obras não têm a pretensão de fazer com que as pessoas passem a gostar de arte, mas de, simplesmente, ocasionar uma reação. "Se as pessoas perceberem, mesmo que não achem bonito, já é um ganho."
Concentração
O diretor-executivo do Transparências conta que as obras foram colocadas em estações onde há maior concentração de usuários, e também nas que estão próximas de universidades. "Ter contato com a arte hoje é uma necessidade, já que o mundo está muito focado na produtividade e na competitividade. A arte, que é a sensibilidade e percepção, está se perdendo. E ela [a arte] é um dois meios possíveis para questionar esse modelo."
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