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O corpo do artista plástico Ruben Esmanhotto, de 60 anos, foi sepultado às 13 horas desta segunda-feira (12) no Cemitério Municipal de Curitiba. O pintor morreu na tarde deste domingo (11), depois que a moto que ele conduzia colidiu contra um ônibus de transporte coletivo, no cruzamento das ruas Emiliano Perneta e Brigadeiro Franco, no centro da capital.

Dezenas de pessoas, entre familiares, amigos, e colegas de profissão compareceram ao velório do pintor, que começou por volta das 9 horas desta segunda-feira. Inicialmente, o sepultamento estava previsto para ser realizado às 15 horas, mas, por causa das condições do corpo, foi adiantado para as 13 horas.

Esmanhotto havia acabado de lançar um livro em comemoração aos seus 40 anos de carreira como artista plástico. Nomeada de "O Momento Suspenso", a obra é considerada uma retrospectiva de todo o trabalho do artista e traz as peculiaridades da paisagem urbana fundidas a um ar de introspecção e mistério, as características mais relevantes de seus quadros. Em entrevista à Gazeta do Povo na semana passada, o pintor adiantou a vontade de preparar, ainda para este ano, uma exposição individual.

"Perdemos um grande artista. Rubinho tinha um potencial enorme e era, sem dúvida, um pintor consagrado, conhecido em todo o país", descreveu Sérgio Cabral, amigo de Esmanhotto. "A cor da paleta dele vai fazer falta na pintura paranaense", completou.

Acidente

O acidente que vitimou Ruben Esmanhotto ocorreu por volta das 13h30 deste domingo (11). O artista plástico foi socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital Evangélico, onde chegou entubado, por volta das 14h20.

Ele não resistiu aos ferimentos sofridos e a uma parada cardiorrespiratória e morreu às 15h40, segundo informações da assessoria de imprensa do Hospital Evangélico.

Investigação

A Delegacia de Delitos de Trânsito de Curitiba (Dedetran) informou que realiza diligências na região do acidente para coletar informações. Possíveis imagens de câmeras de segurança no entorno serão coletadas e a próxima fase é ouvir as testemunhas do acidente. "Sem isso, ainda não tem como dizer quem estava errado, se a moto ou o ônibus avançou no sinal vermelho, qual deles foi negligente", informou o delegado Anderson Franco, que conduz as investigações.

A empresa Araucária, responsável pela linha do ônibus envolvido no acidente, comentou que também realiza perícias para apurar a causa do acidente. Em um primeiro testemunho, o motorista teria negado à empresa que ultrapassou o sinal vermelho.

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