A Corrente Cultural de Curitiba abriu o último dia com uma das atrações mais esperadas deste ano, o show do rapper Emicida. Com um atraso de 11 minutos, o rapper subiu ao palco da Boca Maldita, animando os curitibanos que enfrentaram tempo nublado, alguns pingos de chuva, e friozinho típico da capital paranaense.
GALERIA DE FOTOS: veja imagens do show e do público da Corrente neste domingo
Os fãs acompanharam Emicida a ponto de fazer eco na Boca Maldita. O show durou uma hora e a produção estima que entre 10 e 15 mil pessoas tenham passado pelo evento.
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Diogo Nogueira, Pitty e Emicida estão entre as atrações do evento, que acontece neste sábado (7) e domingo (8) em cinco palcos
Leia a matéria completaApesar da grande concentração de pessoas, não há registro de ocorrência e há pouco policiamento na região.
Às 13h30, a Big Time Orchestra, que participou do programa “Superstar”, da Globo, subiu ao palco da Boca Maldita. “Hoje o repertório tem releituras e faixas autorais, a ideia é fazer um show divertido para o público”, contou o trombonista Raule Alves.
A Big Time cativou o público presente na Rua XV ao apresentar músicas de bandas como Guns N’Roses, Rolling Stones e White Stripes. O show seguiu até as 15h.
“O show foi incrível. Primeiro porque a gente toca pouco em Curitiba, então tocar aqui é sempre muito gratificante, mas hoje foi especial. Aqui na Boca Maldita, a chuva só refrescou e fazer show de graça pro público é muito legal, junta gente de todos os gostos e idades, acho que isso é o mais bacana. Fortalece muito a cultura local”, contou à reportagem o vocalista da Big Time, Franco Calgaro, ao fim da apresentação.
Por volta das 18h50, com quase 20 minutos de atraso, a Orquestra À Base de Cordas iniciou o penúltimo show do palco Boca Maldita. A partir da segunda música, o sambista Diogo Nogueira se juntou à orquestra no palco. Além de sambas animados e sambas canção, os músicos prestaram homenagens a outros artistas cantando canções como “Codinome Beija-Flor”, de Cazuza, e “Flor de Lis”, de Djavan. Nogueira também homenageou seu pai, o músico João Nogueira, com a música “Poder da Criação”. O show terminou por volta das 19h40, já sob chuva.
A roqueira Pitty subiu ao mesmo palco por volta das 20h40 e abriu o show com a faixa título de seu quarto álbum, “Setevidas”.
Ruínas
Nas ruínas do bairro São Francisco, o show do Lemoskine (Rodrigo Lemos) começou pontualmente às 12h e os curitibanos enfrentaram um pouco de chuva. O show terminou às 13h.
Em seguida, foi a vez de Jenni Mosello subir ao palco – um dos pontos altos da apresentação foi a performance da música Something, dos Beatles.
Um dos shows mais esperados pelos curitibanos começou às 16h: a Relespública lotou as arquibancadas do Palco Ruínas, trazendo canções dos 26 anos de carreira. Na edição deste sábado, a Gazeta do Povo publicou um trecho de “Capaz de Tudo – A História da Relespública”, livro sobre a banda curitibana escrita pelo jornalista Sandro Moser, da Gazeta do Povo.
Far from Alaska, atração do Rio Grande do Norte, também lotou as Ruínas. O espaço ficou pequeno e parte do público acompanhou o show da rua.
Ocorrências
No primeiro dia da Corrente Cultural, segundo a Polícia Militar, nenhuma ocorrência foi registrada até por volta das 22h, nos locais onde as atrações estão sendo apresentadas. Por meio da assessoria de imprensa, a PM informa que está preparada para garantir a segurança do público nos dias do evento, principalmente nas áreasm que houverem maior concentração de pessoas.
Apesar da presença dos policiais e agentes de segurança da Guarda Municipal, a recomendação da Prefeitura de Curitiba, é para que o público não se descuide de seus pertences pessoais. Segundo as dicas de segurança da Defesa Social, na rua é sempre bom não exibir correntinhas, relógios, braceletes e outras jóias e também não carregar objetos de valor, grandes quantias em dinheiro ou cartões de crédito se não houver necessidade.
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