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Com papa conterrâneo, "Caiga Quien Caiga", título argentino que deu origem à sigla "CQC", aqui rebatizada como "Custe o Que Custar", inaugura nesta segunda-feira seu sexto ano no ar no Brasil, com egos inflados pela escolha do pontífice. Não é para menos. O programa foi concebido, entre outros, pelo argentino Diego Guebel, hoje diretor de Conteúdo da Band, tendo em sua versão brasileira a direção de outro argentino, Gonzalo Marcó, e o olhar atento de seu primeiro diretor, Diego Barredo, mais um hermano, hoje no comando do braço brasileiro da produtora Eyeworks/Cuatro Cabezas, dona do formato do "CQC".

Pelo sim, pelo não, até os brasileiros da equipe que dá suporte a Marcelo Tas e companhia já arriscam um portunhol para se comunicar. Mas a volta das férias dos homens de preto será marcada, desta vez, com a estreia de uma nova integrante no grupo. E, diferentemente dos anos anteriores, em que "novo integrante" significava apostar em alguém anônimo, a funcionária caloura já tem nome, cara e caretas conhecidos, vindos da MTV.

A Daniela Calabresa, portanto, caberá o comando de um novo quadro, em que ela imita personalidades e satiriza a vida real. É a pitada de ficção que faltava ao programa. Da safra gravada, já se fez de Iemanjá e de Val Marchiori, socialite que produzia purpurinas no programa "Mulheres Ricas", da mesma Band.

E quando se pergunta à outra mulher da equipe, Mônica Iozzi, como ela recebe a nova colega, não espere por menos que um deboche. "O que você acharia se chegasse uma pessoa que veio de uma emissora que está falindo, casada com alguém que foi pra Globo? Você estaria feliz?", brinca Mônica, fazendo menção à MTV e a Marcelo Adnet, marido de Calabresa. "Mas a verdadeira diva do CQC nós perdemos: era o Rafael Cortez (que foi para a Record)", emenda Mônica.

A bancada, com Tas, Marco Luque e Oscar Filho, permanece igual. No time de repórteres, além de Felipe Andreoli, Mônica, Maurício Meirelles e Ronald Rios, haverá mais um novo integrante, ainda indefinido. Entre os quatro finalistas, há uma mulher. Mas o nome só será conhecido no programa do dia 25. "Eles são tão bons que ainda não conseguimos escolher", explica Tas.

Satisfeito com o novo cenário, maior e com pinta ainda mais futurista, o âncora do pedaço anuncia um "furo" jornalístico para o programa de estreia e faz suspense sobre o assunto. Se de um lado o "CQC" passa a investir em pequenas edições de sitcom, o que inclui mostrar os bastidores do programa - não necessariamente com cenas verdadeiras e participações especiais -, o "CQC" também está disposto a resgatar a ênfase no universo noticioso, endossando seu DNA. "Trouxemos de volta o Marcelo Salinas, jornalista premiado, que agora é nosso diretor de redação", conta Tas. Salinas tem o papel de levantar histórias inéditas para o CQC, como esta prometida para hoje.

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