O escritor carioca Carlos Heitor Cony, 79 anos, foi o convidado da décima edição do Café Literário, evento promovido pela Gazeta do Povo no Original Café, na última quarta-feira. O ocupante da cadeira número 3 da Academia Brasileira de Letras disse que, embora seja também um autor de crônicas, considera essa modalidade de textos, sobretudo brasileira, um gênero menor, mais próximo do jornalismo do que da literatura.
Para Cony, romances, contos, teatro e poesia trazem uma "visão de mundo" do autor e são capazes a resistir aos efeitos do tempo. A crônica, em contrapartida, está muito atrelada ao contexto histórico em que é escrita e, portanto, dificilmente é capaz de resistir ao peso dos anos, apesar de grandes escritores, como Carlos Drummond de Andrade e Rubem Braga, terem se dedicado a essa forma de escritura. "Por isso, costumo pedir que não levem tão a sério os textos que publico no jornalismo diários. São mais efêmeros e de menor importância".
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