Programação
Veja algumas atrações do Portão Cultural para o fim de semana:
Auditório Antonio Carlos Kraide
Tem 184 lugares. Receberá shows e peças adultas e infantis. Na inauguração e no fim de semana, haverá apresentação, às 19 horas, da banda Locomotiva Duben. Entrada: R$ 5 meia, R$10 inteira e R$20 com CD. O espaço atrás do palco também possui uma sala de dança, onde cursos serão ministrados.
Cine Guarani
São 163 cadeiras. Sessões, sempre às 16 horas, voltadas ao público infantojuvenil. No domingo, às 20 horas, ocorre o lançamento do filme João Baptista da Luz dos Pinhais, de Estevan Silveira. Os ingressos do cinema custarão R$ 5, R$ 2,50 (meia-entrada) e R$ 1 (preço único, aos domingos).
Casa de Leitura Wilson Bueno
No domingo, uma sessão de contação de histórias para crianças ocorre às 10 horas. Às 14h30, haverá roda de leitura para o público juvenil.
Serviço
Portão Cultural
Av. República Argentina, 3.430. (Em frente ao terminal do Portão), (41) 3321-3282.
Inauguração amanhã, às 19 horas (aberta ao público).
Funcionamento de terça-feira a domingo, das 10 às 19 horas.
Entrada franca. Cine Guarani: R$ 5, R$ 2,50 (meia-entrada) e R$ 1 (preço único, aos domingos).
Depois de sete anos fechado (desde 2005), o prédio que abrigava o Centro Cultural do Portão e o antigo Museu Metropolitano de Arte de Curitiba agora, Museu Municipal de Arte (MuMA) , cujas reformas tiveram início em 2008, abre ao público amanhã, às 19 horas, como Portão Cultural. O espaço, de quase 5 mil metros quadrados, traz de volta o Cine Guarani (impedido de funcionar em 2003, por problemas com o Corpo de Bombeiros), o auditório Antônio Carlos Kraide e quatro salas de exposição, que abrigarão, inicialmente, somente obras do MuMA.
FOTOS: Confira fotos do Portão Cultural
Performances musicais, exibição de filmes das décadas de 1920 a 1950 e inauguração de exposições farão parte da programação da inauguração do espaço, que ainda recebe algumas finalizações (como colocação dos letreiros, montagem de exposição e reparos na parte elétrica). A divulgação da reabertura, aliás, é intensa pelos mobiliários urbanos da cidade, sobretudo no terminal do Portão. "A ideia é devolver esse espaço muito usado pela população da região que estava carente de lazer. Será um ponto de referência cultural tanto para a região sul como para toda a cidade", diz o coordenador do Portão Cultural, Paulo Cezar Rombi.
Além dos antigos locais revitalizados, o Portão Cultural contará com ateliês de arte digital, salas multiuso, reserva técnica, espaço de convivência e a Casa de Leitura Wilson Bueno (em homenagem ao escritor, morto em 2010), que contará com 8 mil títulos (mas com espaço físico para até 14 mil exemplares).
Ações literárias, como contações de histórias infantis e rodas de leitura também estão na programação. "É uma casa de múltiplas leituras. A única coisa que não teremos é pesquisa didática", explica a coordenadora da casa, Marli Stanczyk. O único local novo e que ainda não abrirá é o Café do MuMA, cujo edital para funcionamento, de acordo com Rombi, está em fase de elaboração.
Na parte expositiva, o público poderá ter novamente acesso ao acervo do MuMA em quatro salas de exposição, com trabalhos de Alfredo Andersen, Guido Viaro, entre outros, além de contemporâneos como Eliane Prolik e Mazé Mendes. Na sala Célia Lazzaroto (mostra permanente) estão preciosidades da coleção Célia e Poty Lazzaroto, doada ao município em 1986, que traz quadros de Picasso, Di Cavalcanti e Portinari. Nos corredores, também foram restaurados um entalhe de madeira do próprio Poty, além de murais de Franco Giglio.
Sessões voltadas ao público infantojuvenil e ingressos acessíveis (R$ 5 e R$ 1 aos domingos) são estratégias para aproximar o público do totalmente revitalizado Cine Guarani. O restante da programação privilegia produções independentes (principalmente paranaenses) e mostras especiais, o que não difere muito do que existe hoje na Cinemateca. "Não temos intenção de competir com o cinema comercial e sim dar espaço ao que não é visto com frequência. Não temos expectativa de uma bilheteria alta, prezamos pela qualidade e baixo custo", salienta a diretora de patrimônio cultural da Fundação Cultural de Curitiba, Marili Azim.
Demora
A obra, que custou R$ 6 milhões, estava, no ano passado, entre as atrasadas e não cumpridas pela gestão municipal a reforma ocorria desde 2008 e demorou três anos para iniciar desde o fechamento do espaço, que tinha problemas de acessibilidade (agora, sanados) e na estrutura do prédio, como infiltrações que estavam prejudicando o acervo do MuMA. "A iniciativa de cerrar as portas foi anterior à elaboração do projeto. Em vários momentos, se interrompeu o andamento para atender a reivindicações, como acessibilidade nos camarins do teatro, por exemplo", esclarece Marili.
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