
No último fim de semana, o Heineken Glass Room coloriu de verde o Museu Oscar Niemeyer, com as festas Porn (sexta-feira), Misturicália (sábado) e Cambalacho (domingo). O evento transformou o piso térreo do MON em uma espaçosa balada e faz parte de um conceito internacional que pretende estimular a relação das pessoas com sua própria cidade. Joia.
Talvez tenha sido efeito da preocupação em limitar o número de participantes em 200, mesmo em um local público. Ou talvez seja a caduca e irremediável tese de que festa boa em Curitiba precisa ter aquele espreme-espreme todo e paredes pingando. Mas a Heineken Glass Room, apesar de organização impecável e curadoria esperta, parecia distante e vazia, sempre a acontecer.
A área para fumantes virou um cercadinho em frente ao bosque onde os cachorros de fim de semana costumam se refestelar. Imaginei bandas ocupando aquele gramado, e pessoas circulando livremente por ali. Não é a proposta, claro, mas se é possível "ocupar" o interior do museu à noite de maneira organizada, por que não o espaço ao ar livre? Como atrações extras, havia a cenografia eletrônica de Muti Randolph painéis luminosos e uma instalação psicodélica espelhada. O evento segue pelos fins de semana de agosto. Espera-se que o debute morno tenha dado pistas sobre o número ideal de pessoas capazes de transformar uma boa ideia num evento memorável.
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