Cinema
Confira informações deste e de outros filmes no Guia da Gazeta do Povo.
Em meio à saraivada de blockbusters lançados nos cinemas nas últimas semanas, como Godzilla, X-Men: Dias de um Futuro Esquecido e, agora, Malévola , o novo filme de Tom Cruise, a ficção científica No Limite do Amanhã, corre o risco de não ter a atenção que merece. Uma pena.
Baseado no romance All You Need Is Kill (inédito no Brasil), escrito por Hiroshi Sakurazaka, e depois transposto para os quadrinhos, com arte de Yoshitoshi Abe, o filme é muito engenhoso. O diretor Doug Liman (de A Identidade Bourne ) conseguiu um equilíbrio, bem raro no atual cinema hollywoodiano, entre ação e enredo. A trama, aqui, não é apenas mero pretexto para uma sucessão de cenas com efeitos especiais, correria, tiros, explosões e pancadaria.
Cruise vive o papel de Bill Cage, um oficial do Exército norte-americano que faz um trabalho de relações públicas, longe dos campos de batalha. Sua função é manipular as informações que chegam à população, depois que a Terra sofre uma invasão alienígena, que toma conta do continente europeu. Ele vende a falsa ideia de que tudo está sob controle. Enquanto isso, cientistas desenvolvem armadura superpoderosa, para que os soldados tenham condições de enfrentar os inimigos.
O que Cage não sabe é que ele será intimado pelo general britânico Brigham (Brendan Gleeson, o Alastor Moody da série de filmes Harry Potter) a participar, como soldado da ação militar contra os extraterrestres. Quando se recusa, alegando não ter qualquer aptidão para o combate, leva um golpe na cabeça e, quando acorda, está na linha de frente. Um dia antes do embate ocorrer.
Como não tem qualquer experiência, ou habilidade com as armas, Cage é um alvo vulnerável, mas chega a sobreviver o suficiente para se dar conta de que a batalha é, na verdade, uma armadilha mortal montada pelos inimigos para eliminar os humanos. E nem mesmo a brava guerreira Rita Vrataski (Emily Blunt, de A Jovem Rainha Vitória), sobrevive.
Acontece que, quando tomba morto, Cage desperta no dia que antecede o combate. Descobre estar preso a um contínuo de espaço-tempo, que o condena, todas vez que dá o último suspiro, a recomeçar tudo de novo, eternamente. Aos poucos, ele se dá conta de que esse destino cruel pode lhe servir para adquirir, aos poucos, por conta das repetições, experiências, técnicas e malícia, que lhe ajudarão a sobreviver por mais tempo. Ele se torna, enfim, em uma espécie de protagonista de um videogame. GGG1/2
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