De volta para um passado romântico

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Às 21h15 desta sexta-feira (10), a banda The Aus­­tra­­lian Bee Gees e a Or­­questra Sinfônica Villa Lobos (confira o serviço completo do espetáculo), sob regência do maestro Adriano Ma­­­chado, darão início a mais uma apresentação em Curitiba, desta vez no palco do Teatro Positivo.

O conjunto australiano lotou o Guairão em maio passado, além de ter feito muita gente, em outros pontos do Brasil, balançar as cadeiras e cantar hits da consagrada banda de origem inglesa, como, por exemplo, "How Deep Is Your Love", "Stayin’ Alive", "Night Fever", "Love So Right" e outras pérolas do pop dançante, romântico, leve e descontraído.

Diretamente de Melbourne, o núcleo deste Bee Gees cover é formado por Michael Clift (guitarra e voz), Wayne Hosking (teclados, guitarra e vocal) e David Scott (vocal). Em 14 anos, esse trio ca­­­rimbou o passaporte para turnês em mais de 40 países.

De Los Angeles a Dubai, de Las Vegas a Berlim, eles desfilam publicamente com um figurino similar ao que os integrantes da banda original usavam.

Mais que isso: os australianos utilizam o mesmo corte de cabelo e se empenham para realizar uma performance vocal que soe o mais próximo possível da que era realizada pelos irmãos Gibb.

Os australianos estudaram tanto a coreografia dos Bee Gees em apresentações que, para que o público comprove que eles sabem muitos dos passinhos da família Gibb, haverá projeção em telões de trechos de shows da banda original durante os 120 minutos da apresentação desse projeto-tributo.

Lendas

Muitas lendas envolvem os Bee Gees. Uma delas reza que os músicos de origem inglesa teriam herdado instrumentos musicais usados pelos Beatles. Verdade ou não, o fato é que os Gibb dialogaram, desde o início, com o padrão Lennon & McCartney de fazer melodias contagiantes.

O fato de os Gibb terem se mudado, ainda pequenos, para a Austrália foi decisivo para a opção existencial e profissional de Michael Clift, Wayne Hosking e David Scott (os integrantes dessa banda-homenagem).

O efeito Bee Gees pode ser medido pela influência que eles exerceram, e ainda exercem, em artistas de visibilidade planetária, como Celine Dion, e em muitos curitibanos e curitibanas que, seguramente, já tiveram alguma canção dos Bee Gees como trilha sonora de momentos inesquecíveis.