Mesmo debaixo de chuva, milhares de pessoas lotaram a Pedreira Paulo Leminski na noite desta terça-feira (21) e vibraram com o primeiro show da história do Kiss em Curitiba. A banda, que comemora 40 anos de carreira, abriu a apresentação por volta das 21h05 com o clássico “Detroit Rock City”, cantado em coro pelo público.
OPINIÃO: Show do Kiss é para ver, ouvir e sentir na pele
Um show do Kiss é coisa séria. Não é apenas um show de rock’n roll. É um espetáculo para ver, ouvir, sentir na pele a cada labareda que sobe pelo palco.
Leia a matéria completaDurante aproximadamente duas horas, os roqueiros tocaram alguns dos seus maiores hits, como “Lick it Up”, “I Love it Loud” e “I Was Made For Loving You”. A banda fez um bis com três músicas. O encerramento, como é tradição nas apresentações da banda, foi com a clássica “Rock’n Roll All Night”.
Tradição, a pirotecnia foi total. O guitarrista Paul Stanley voou do palco até uma estrutura no centro da Pedreira. O baixista Gene Simmons, famoso pela sua língua desproporcional, subiu numa estrutura de metal e foi içado até o meio da plateia, o que enlouqueceu o público.
Alegres e comunicativos, os integrantes da banda, principalmente o líder Paul Stanley, interagiram bastante com o público. Stanley falou que adora o Brasil e que achou sensacional a cidade de Curitiba, que aliás, foi citada várias vezes.
Alguns fãs reclamaram do som abafado, mas a performance da banda compensou a falha.
Na saída, o trânsito nas ruas no entorno da Pedreira registrou lentidão. Com um número bem grande de policiais, não houve registro de confusões.
Um problema com o gerador de energia, durante a passagem de som do Kiss, atrasou o cronograma desde a abertura dos portões até o início do show dos curitibanos do Motorocker, que começou com meia hora de atraso e um setlist reduzido pela organização do evento. Apesar do contratempo, os curitibanos levantaram o público que aguardava os mascarados.