Programação
Acompanhe os destaques teatrais durante a Virada Cultural
Dia 6
Concerto Cabaré Gilda
Com Luis Otávio Almeida, às 12h. Com Vadeco, às 15h, Com Luiz Felipe Leprevost, às 18h. Com Jô Mistinguett, às 21h. Na CiaSenhas de Teatro.
As Espertezas do Arlequim
Com a Arte da Comédia. Praça Santos Andrade, às 12h.
Teimosinho e Mandão
Direção de Edson Bueno. Com a MR Produções Artísticas, 16h. Centro Cultural Boqueirão, às 12h.
Espaço Outro
Com ACruel Companhia. Praça Santos Andrade, às 14h, 16h, 18h.
Henfil Já
Direção de Nena Inoue. Espaço Cênico, às 19h.
Agreste
Com a Cia. Razões Inversas. Sesc da Esquina, às 20h.
A Regra É Cômica Especial
Com a Cia. dos Palhaços. Cia dos Palhaços, às 20h.
A Poética do Olhar
Direção de Cintia Napoli. Teatro Cleon Jacques, às 20h.
Delicatessen
Com A Armadilha. Espaço Cênico, às 22h.
Nuvem Particular
Com Candice Didoner. Espaço Dois, às 22h.
Aconteceu no Brasil Enquanto o Ônibus Não Vem
Com o grupo Arte da Comédia. Praça Santos Andrade, às 23h.
O Visitante
Texto de Hilda Hilst. Direção de João Petry. Espaço Cultural Fábrica, às 23h59.
Dia 7
Aconteceu no Brasil Enquanto o Ônibus Não Vem
Praça Santos Andrade, às 10h30.
Na Fazenda das Meias.
Direção de Neiva Figueiredo. Teatro do Piá, às 11h.
A Mulher Maravilha
Direção de Maurício Vogue. Teatro Regina Vogue, às 11h, 12h.
Divorciadas, Evangélicas e Vegetarianas
Teatro Edson. DÁvila, às 12h. Local: Teatro Edson DÁvila.
Mais
Confira a programação completa na internet: http://guia.gazetadopovo.com.br/
Nem só de música se faz a Virada Cultural. Do meio-dia de sábado até as 12 horas de domingo, uma variedade de espetáculos de teatro e dança também se espalhará pela cidade. Tem um pouco de tudo na programação, de peças que aproveitam o embalo do evento promovido pela Prefeitura de Curitiba para voltar ao cartaz e ganhar novos públicos até espetáculo consagrado de fora.
Pouca coisa é inédita, com exceção da investida que a CiaSenhas faz na biografia de Gilda, figura folclórica dos anos 70 e 80.
Em formato de cabaré, o Projeto Gilda não se limita ao teatro, à dança ou à música. Mescla linguagens, ao gosto dos "regentes" selecionados pela CiaSenhas, que por sua vez escolheram seus convidados. Luis Otávio Almeida, Vadeco, Luiz Felipe Leprevost e Jô Mistinguett foram provocados a criar performances na sede da companhia (Rua São Francisco, 35), a partir de um dossiê sobre a vida do homem que se vestia de mulher e circulava pela Boca Maldita.
Mesmo sem o caráter de novidade, contudo, Agreste pode ser considerada a principal atração teatral desta Virada. A peça de 2004 já passou por Curitiba mais de uma vez, é verdade. Mas não é exagero afirmar que está entre as montagens mais bem-sucedidas do teatro brasileiro na década.
Respaldada pela crítica, Agreste percorreu festivais, inclusive o Fringe, faturou prêmios Shell e da Associação Paulista de Críticos de Arte e conquistou o público, consagrando o dramaturgo pernambucano Newton Moreno (As Centenárias).
Desta vez, se apresenta no Sesc da Esquina (R. Visc. do Rio Branco, 969), ao mesmo tempo pela Virada Cultural e pelo Palco Giratório. Num cenário de seca, dois lavradores se apaixonam e escapam da ignorância e da intolerância local. A encenação é comandada pelo diretor Marcio Aurélio, da Cia. Razões Inversas que, paralelamente, encena também Anatomia Frozen, no mesmo local, domingo, às 19 horas.
Retornos
De volta às curitibanas, vale destacar três montagens que cumpriram temporadas anteriores na cidade. Em Espaço Outro, a ACruel vai à Praça Santos Andrade explorar a relação dos atores com o espaço público, enquanto os espectadores são enclausurados em um cubo de acrílico e recebem instruções que orientam seu olhar para fora.
Volta ao cartaz também Henfil Já!, espetáculo sobre a vida do cartunista e o contexto político da ditadura militar, dirigido por Nena Inoue, no Espaço Cênico (R. Paulo Graeser Sobrinho, 305).
É chance ainda de ver ou rever O Visitante, produção curitibana que ganhou destaque recente na imprensa paulista, e faz uma sessão no Espaço Cultural Fábrica (Rua São Pio X, 43 Ahú). Trata-se de uma rara peça intimista da poeta Hilda Hilst, na qual mãe e filha disputam atenções masculinas.
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