Rio de Janeiro Nem preto, nem branco. Os dois juntos também não. Conforme o que se vê na semana carioca de moda, o frio virá vestido nas próximas estações de cinza. A Mara Mac trouxe para a passarela do segundo dia do Fashion Rio, em meio a dez carros de luxo carregados por figurantes e rodeados pelas modelos, uma palheta de cores sóbria, em que o cinza aparece tonalizado com verde e marrom. A cor foi formatada em peças secas, equilibradas pelos volumes e densidades diferenciadas. Entre os contrastes, pantalonas gigantes foram acompanhadas de blusas sequinhas, a alfaiataria do blazer desconstruída por elementos próprios da sportwear, como o capuz, e a simplicidade da malha justaposta aos tecidos mais nobres e incrementados por paetês.
As bolsas gigantes que pontuaram o desfile da Mara Mac também apareceram no da Animale, que fechou a segunda noite. Enormes, em couro, coloridas, com efeito metalizado ou envernizado, podem ser usadas na cidade ou na estrada. Fora isso, a coleção da Animale veio cheia de couro quase preto com nuances esverdeadas e azuladas e texturizado. O material aliás foi usado com tecidos extremamente leves, fluidos, marcando o inverno dos contrastes. A silhueta está afastada do corpo, as golas crescidas, assim como os tricôs.
Foi cinza também o desfile de Melk Z-Da, que se inspirou no Oriente e nos pássaros para fazer suas roupas texturizadas, fluidas e transparentes, que ao se movimentarem com as modelos lembravam asas.
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Ser “trad” é a nova “trend”? Celebridades ‘conservadoras’ ganham os holofotes
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Deixe sua opinião