O trio vocal Noivas do Alffreddo comemora amanhã, no Teatro Paiol, seus dez anos de existência. Para festejar, Daniella Gramani, Melina Mulazani e Roseane Santos refazem sua trajetória com um repertório que passa pelos três shows produzidos ao longo da última década. Para o ano que vem, conta Daniella, irão preparar um novo espetáculo.
O trio andou fora dos palcos nos últimos dois anos, depois de mais uma mudança na formação, mas não ficaram paradas. "Tivemos um período de ressaca, mas não paramos de ensaiar. É que precisamos achar um novo caminho, afinal é diferente cantar aos 20 e aos 30 anos", diz.
Daniella conta que ela e Melina, o núcleo central das Noivas, se conheceram na primeira formação do Coral Brasileirão (formado no Conservatório de MPB de Curitiba), quando ainda não era um grupo profissional e decidiram formar o trio quando o coral passou à profissionalização. "Curitiba tem uma tradição forte em vocais, mas a gente queria desenvolver uma proposta diferente. O comum é o trabalho com acompanhamento instrumental ou com arranjo de bloco harmônico todo mundo cantando a mesma letra ao mesmo tempo, mas com notas diferentes que, assim, formam a harmonia da música", explica. As Noivas optaram pelo arranjo em contraponto. "No qual, não necessariamente estão todas falando a mesma coisa ao mesmo tempo", completa.
Vários "noivos" e "noivas" surgiram nesse tempo de estrada, mas o núcleo de arranjadores se manteve com Indioney Rodrigues e José Eduardo Gramani. Para cada um dos espetáculos criados, foram conquistando novos parceiros. Em Noivas de Alffreddo, a estréia, o repertório foi escolhido para fazer um panorama da música brasileira; NDA centrou esforços nos compositores paranaenses; e Flores pro Zé, escolheu as criações de José Gramani pai, para homenageá-lo.
* Serviço: As Novas Noivas da Cidade As Noivas de Alffreddo. Teatro Paiol (Pça Guido Viaro, s/n.º). Dia 12 às 21h. R$10 de R$5.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano