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O ex-governador Jayme Canet Jr. observa o estrago da “geada negra”, que dizimou os cafezais do Paraná | Divulgação
O ex-governador Jayme Canet Jr. observa o estrago da “geada negra”, que dizimou os cafezais do Paraná| Foto: Divulgação

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Dois dias que marcaram para sempre a História do Paraná, recheados de emoções contrárias, voltam hoje na forma de documentários à tela da Cinemateca de Curitiba. O 17 de julho de 1975 ainda é, para os curitibanos que recordam, um dia muito especial – e frio. Em O Dia da Neve, o jornalista da Gazeta do Povo e cineasta Adriano Justino recolheu depoimentos de pessoas que se emocionaram com o acontecimento climático – como a senhora que recolheu e guarda até hoje a água derretida da neve.

O frio que trouxe a neve agradou os curitibanos mas teve consequências funestas para a economia do estado. No dia seguinte, 18 de julho, os fazendeiros do Norte do estado acordaram mais pobres, com cafezais queimados até a raiz pela intensa geada.

Geada Negra retrata o drama com imagens da época e depoimentos de quem avaliou pessoalmente o dano à lavoura, como técnicos e o então governador Jayme Canet Jr. (que governou o Paraná de 75 a 79). Registrar a emoção que ainda leva o octogenário às lágrimas foi um dos grandes feitos do cineasta.

Os dois documentários ficam em cartaz de hoje a domingo e de terça a quinta às 15h45, 18h e 20h na Cinemateca de Curitiba. Na segunda, às 18h e 20h. Os ingressos custam R$ 5, R$ 2,50 (meia) e R$ 1 (domingo). Para estudantes, o projeto acaba de colocar no ar o site www.geadanegra.com.

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