Leia resenhas das estréias da semana
Atrizes famosas são destaque no drama "Ao Entardecer"
Liam Neeson é justiceiro em "Busca Implacável"
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Depois do sucesso despretensioso de "Infidelidade", que arrecadou U$ 119 milhões nas bilheterias mundiais em meio ao sucesso de "Homem Aranha", Richard Gere e Diane Lane voltam às telas com "Noites de Tormenta", que chega aos cinemas nesta sexta-feira. Esta é a terceira vez que os atores contracenam juntos, agora na obra dirigida por George C. Wolfe e baseada no romance homônimo de Nicholas Sparks.
Sustentado pelo talento das atrizes protagonistas, o longa "Ao Entardecer" também chega nesta sexta-feira a Curitiba. A obra, que já havia sido lançada em outras cidades do Brasil, recebeu críticas negativas da imprensa internacional. O roteiro é apoiado em nomes como Meryl Streep, Toni Collette, Claire Danes e Glenn Close.
Já a ação e o suspense embalam "Busca Implacável", que traz Liam Neeson ("Batman Begins") no papel de um ex-agente da CIA que descobre pistas sobre o seqüestro de sua filha. Ele usa sua experiência para tentar recuperar a menina Kim.
O besteirol também entra em cena com a estréia de "Super-Heróis A Liga da Injustiça". Dirigido pelo mesmo time que "Espartalhões", e com Carmen Electra no elenco ("Todo Mundo Em Pânico"), o filme promete parodiar filmes como "Hancock", "Encantada" e "Sex And The City".
"Ilhados"
Depois de "Cotton Club" (1985) e "Infidelidade" (2002), Diane Lane e Richard Gere se reúnem novamente para protagonizar o drama romântico "Noites de Tormenta", que estréia no país nesta sexta-feira.
O roteiro é baseado num romance homônimo de Nicholas Sparks (que acaba de ser lançado no Brasil). O escritor é uma espécie de rei dos livros românticos, que já renderam adaptações como "Uma Carta de Amor" e "Diário de uma Paixão". "Noites de Tormenta" não foge à regra.
Adrienne (Diane) é uma divorciada de meia-idade, mãe de dois filhos, que vive para eles. Quando as crianças saem em viagem com o pai (Christopher Meloni, de "Noiva em Fuga"), ela vai cuidar da pousada de uma amiga que está viajando, mas está esperando um hóspede.
Esse único hóspede é o médico Paul Flanner (Gere), que vai à pequena cidade litorânea de Rodanthe para tentar superar um erro. Mas ele não é o único esperado na pousada à beira mar: um furacão está se aproximando. Se, a princípio, Paul e Adrienne mal se falam - ele é sempre muito fechado - uma série de acontecimentos acaba aproximando-os.
Ambos vão redescobrir o amor, mas há outros problemas a enfrentar. Paul precisa recuperar a amizade do filho (James Franco), que o abandonou, e Adrienne precisa explicar para os filhos pequenos que não quer voltar para o ex-marido, pois tem um novo namorado.
Solução com as próprias mãos
Em "Busca Implacável", que estréia no país nesta sexta-feira, o inglês Liam Neeson ("Batman - Begins") faz um tipo bem diferente daquele que interpretou em um de seus filmes mais famosos, "A Lista de Schindler". No premiado longa de Steven Spielberg, seu personagem resolvia tudo diplomaticamente; aqui, a solução é alcançada na pancadaria e nos tiros.
Ele é Bryan Mills, um ex-agente da CIA que se vê numa grande enrascada depois que sua filha de 17 anos, Kim (Maggie Grace, da série "Lost"), é seqüestrada. Mas, antes de ser levada, a menina consegue telefonar para o pai e lhe passa pistas valiosas.
Com a experiência adquirida na CIA, Bryan parte para a França, local em que Kim foi levada, em busca da filha. Lá, com a ajuda de antigos colegas do serviço de espionagem, descobre que a moça foi capturada por albaneses que lucram com o tráfico de mulheres para prostituição. Ele terá apenas 96 horas para recuperar Kim.
Drama intimista
O drama "Ao Entardecer", dirigido pelo húngaro Lajos Koltai, sustenta-se sobre uma trama intimista, colocando em primeiro plano uma série de personagens femininas, interpretadas por Vanessa Redgrave, Toni Collette, Natasha Richardson, Meryl Streep e Glenn Close. O filme estréia em Curitiba sexta-feira.
Baseado em um romance de Susan Minot (roteirista de "Beleza Roubada"), o roteiro foi desenvolvido pela própria escritora e por Michael Cunningham, ganhador do prêmio Pulitzer pelo romance "As Horas".
"Harris foi meu primeiro erro", murmura Ann Lord (Vanessa Redgrave) em seu leito de morte para as filhas Nina (Toni Collette) e Constance (Natasha Richardson). As duas nunca tinham ouvido esse nome antes e questionam se não é um delírio da mãe. Quem seria Harris?
Mesmo com a memória fraca, Ann parece lembrar-se muito bem dele. Nos anos 1950, Ann (interpretada por Claire Danes nos flashbacks) era uma moça diferente das outras. Sonhava em ser cantora e usava roupas hippies bem antes disso entrar na moda.
Harris (Patrick Wilson) era um médico que ela conheceu em um final de semana, quando foi madrinha de casamento de sua melhor amiga Lila (Mamie Gummer). Este encontro, que teve conseqüências trágicas, afetou tanto sua vida que, meio século depois, ela não conseguiu esquecê-lo.
O filme recebeu críticas bastante negativas da imprensa internacional. O jornal New York Post comentou que "já viu mais graciosidade e significado em um gato jogado dentro de uma piscina". O New York Times também seguiu a linha, e disse que o longa "prova que nem todo livro merece o seu próprio filme".
Besteirol americano
Mais uma sátira a filmes de Hollywood chega aos cinemas nesta sexta-feira, com o longa "Super-Heróis A Liga da Injustiça". Na "nova" trama, um grupo de jovens encara vários desastres naturais e eventos catastróficos, embalados pela mesma turma responsável por filmes como "Todo Mundo em Pânico" e o mais recente "Espartalhões".
A direção é de Jason Friedberg e Aaron Seltzer ("Deu a Louca em Hollywood e "Uma Comédia Nada Romântica").
Os parodiados da vez são longas como "Speed Racer", "O Incrível Hulk", "Hancock" e também "Sex And The City O Filme". Mas a comédia não arrecadou muitas risadas pelos países em que já passou.
O longa chegou há cerca de um mês às telas americanas, e arrecadou míseros U$ 13 milhões até então. O orçamento da produção foi de U$ 20 milhões.
A crítica também não foi bondosa com a paródia, e o jornal Hollywood Reporter disse que "filmes realmente sobre desastres tem mais piadas do que esta imitação".
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