Filho de João Nogueira, o sambista Diogo Nogueira já está habituado a ter o legado do samba nas mãos. Ao subir ao palco do Teatro Guaíra, no próximo sábado (24), para promover seu novo disco, “Porta-Voz da Alegria”, o artista deve confirmar essa missão (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).
No quarto disco da carreira, além de canções próprias, como “Na Boutique” e “Paixão Além do Querer”, Nogueira reverencia todo um panteão de bambas do samba, que inclui nomes como Almir Guineto, Arlindo Cruz, Sombrinha, entre outros, que o presentearam com composições especialmente para esse álbum.
No palco, o novo e o contemporâneo do gênero se encontram. Além do repertório baseado no novo disco, o público vai poder curtir os principais sucessos do cantor, e versões especiais de canções como “Sangrando” e “Ponto de Interrogação”, de autoria do mestre Gonzaguinha; homenagens a Almir Guineto e Fundo de Quintal e – feita sob encomenda de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza – uma versão de “Codinome Beija-Flor”.
O artista vem acompanhado por um time de 13 instrumentistas: Henrique Garcia (cavaco), Dodô Moraes (teclado), Wallace Peres (violão), Inácio Rios (coro/banjo), Bruno Barreto (coro/percussão), Marcelo Pizzott (Percussão/Congas), Felippe Donguinha (Percussão/tantã), Maninho (Percussão/surdo), Wilsinho (Percussão/pandeiro), Luciano Bora (bateria), Fabiano Segalote (trombone) e Lamir Teixeira (sax/flauta), além de Boris Farias (baixo e programações), que trazem inclusive a sonoridade do “flugelhorn” (instrumento de sopro da família dos trompetes).
O novo disco é mais um passo na carreira que já conta com diversas indicações ao Grammy Latino – Diogo foi premiado em 2010 –, atuação recente no musical “SamBRA” e o posto de apresentador do programa Samba na Gamboa. Não é a toa que hoje o sambista se coloca como Porta Voz da Alegria.
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