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A bruxa está mesmo solta no Festival de Cannes. Depois dos vampiros de Park Chan-wook e do anticristo de Lars von Trier, foi a vez de Drag Me to Hell, novo terror de Sam Raimi, fazer sua estreia no evento nesta quarta-feira (20).

O filme marca o retorno do diretor de "Homem-Aranha" ao gênero pelo qual era mais conhecido antes do sucesso conquistado com a trilogia do super-herói da Marvel. Drag Me To Hell conta a história de Christine Brown (Alison Lohman), uma agente de empréstimos bancários que está tentando impressionar o chefe para ganhar uma promoção. Criticada pela falta de pulso firme no trabalho, a personagem vê uma chance de provar que sabe ser durona, no dia em que uma velha cigana (Lorna Raver) chega à agência para pedir um empréstimo adicional e, assim, evitar a perda da sua casa.

Pensando na promoção, Christine nega o pedido de dinheiro, despertando imediatamente a ira da cigana, que se atraca com a moça e lhe roga uma maldição. Se não se livrar do feitiço, ela passará os próximos três dias tendo terríveis visões até que, ao final, será arrastada para o inferno pelo demônio conhecido como Lamia. Sua única esperança está em um vidente de ética duvidosa, que promete ajudá-la se o pagamento - em dinheiro ou cartão de crédito - for à altura.

Escrito por Sam e seu irmão Ivan Raimi, o roteiro de Drag Me to Hell parece raso. E é. Mas o grande barato dos filmes de terror de Raimi, desde a sua série cult da década de 80 "Madrugada dos mortos", está na mistura do grotesco com o humor e na forma como o diretor vai conduzindo os sustos ao longo da história.

Para usar uma metáfora do próprio diretor, Drag Me to Hell é quase como um trem fantasma de parques de diversões, em que a trama central serve apenas como um fio condutor para transportar o espectador através de uma série de armadilhas e surpresas escondidas ao longo do caminho.

Na sessão a que o G1 esteve presente nesta quarta, em Cannes, não era raro ver jornalistas saltando das cadeiras em um instante para, em seguida, caírem na gargalhada quando se davam conta do absurdo da situação.

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