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O cineasta argentino Fabián Bielinsky, diretor do sucesso "Nove rainhas", morreu esta quinta-feira no Brasil, segundo confirmaram seus parentes em Buenos Aires e sua assessoria de imprensa. Ele foi encontrado morto no quarto de um hotel, de acordo com o site Infobae.com, que não informou em qual cidade estava o diretor.

A primeira informação é de que ele teria sido vítima de um ataque cardíaco. Bielinsky, de 47 anos, recebeu na quarta-feira o mais importante dos prêmios do cinema argentino, o Condor de Prata, por seu mais recente filme, "El Aura", estrelado por Ricardo Darín, que também trabalhou em "Nove Rainhas". Ele nasceu em 1959 e ingressou em 1983 no Centro Experimental de Realização Cinematográfica (C.E.R.C.) do Instituto Nacional de Cinematografia.

Seu primeiro filme foi o curta "A espera", baseado em uma história de Jorge Luis Borges. O trabalho recebeu o primeiro prêmio no Festival Internacional de Curtas-Metragens de Huesca, na Espanha. Durante mais de 15 anos, ele trabalhou como ajudante de direção de publicidade e em longas-metragens de diretores como Carlos Sorín, Eliseo Subiela e Marcos Bechis.

Também foi professor de Realização e Análise de Películas no C.E.R.C. e na Escola Profissional de Cinema. Em 1998, ele obteve o primeiro prêmio do concurso de novos talentos organizado pela produtora Patagonik Film Group, na Argentina, o que o levou a rodar "Nove Rainhas", um filme que amealhou mais de 20 prêmios internacionais e foi exibido em mais de 32 países. O roteiro foi comprado pela Warner Brothers para uma versão americana, "Criminal", que estreou em 2004, com C. Reilly e Diego Luna.

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