Para escrever os contos que deram origem a “Reza a Lenda”, Homero Olivetto contou com uma inspiração musical. Nos anos 1990, o rock brasileiro fervia ao som do manguebeat, movimento liderado por Chico Science que unia guitarras ao maracatu. “Escrevi a história ouvindo manguebeat, tanto que a música tem uma função marcante no filme”, diz.

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Filho do publicitário Washington Olivetto, Homero fez carreira nessa área antes de estrear no cinema como roteirista de “Bruna Surfistinha” (2011). Em 2006 iniciou o projeto de “Reza a Lenda”, que contou com um amplo trabalho de pesquisa relacionado ao cangaço, uma das fontes de inspiração para a história.

Na tela, são muitas as referências assimiladas pelo diretor. Da estética publicitária, passando por “Mad Max” até chegar a ícones do cinema como Glauber Rocha, Sergio Leone e Sam Peckinpah. “É um caleidoscópio de coisas”, diz Olivetto. (AG)

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