
Cinema
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Divergente , novo filme do diretor Neil Burguer (de O Ilusionista) é mais uma daquelas narrativas distópicas vagamente influenciadas por mestres como George Orwell ou Aldous Huxley, em que um regime autoritário controla a sociedade de modo opressivo lançando mão de tecnologias sofisticadas. Mais ou menos como em Jogos Vorazes, sucesso de bilheteria nos cinemas. O longa adapta o primeiro romance de uma trilogia para adolescentes da norte-americana Veronica Roth. Na trama, em uma Chicago pós-apocalíptica, isolada do mundo por uma muralha, a sociedade foi dividida em cinco grupos, segundo as virtudes de seus membros. Temos os grupos da Amizade (pacifismo), Abnegação (altruísmo), Franqueza (sinceridade), Erudição (inteligência) e Audácia (coragem). A única explicação para a adoção desse modelo social arbitrário é a proteção da cidade de eventuais invasões. Em uma cerimônia anual, os jovens de 16 anos devem escolher um dos grupos, ao qual pertencerão pelo resto de suas vidas. Aqueles que não se enquadram nessa estrutura vivem como párias os sem-virtudes ou como divergentes os que possuem mais de uma das cinco virtudes.
Considerados perigosos para a "coesão" social, os divergentes são perseguidos pelo governo. Para piorar as coisas, há uma disputa pelo poder simplória e maniqueísta entre os ingênuos da Abnegação e os espertalhões da Erudição. Nesse ambiente carregado transita a jovem heroína Tris (Shailene Woodley), que se divide entre o amor por um rapaz e a luta entre as duas facções.
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