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Os integrantes do sindicato dos atores de cinema e televisão dos Estados Unidos decidiram na segunda-feira adiar a votação que autorizaria uma greve em Hollywood a partir do dia 2 de janeiro. Divididos, os atores preferiram "tratar da lamentável divisão e restaurar o consenso".

Atores famosos, como Tom Hanks e George Clooney, haviam se manifestado contra a greve. O "sim" tem ao seu lado personalidades como Mel Gibson e Martin Sheen.

"Esta divisão não ajuda nosso esforço de obter um acordo da AMPTP (Aliança de Produtores de Filmes e TV) que nossos membros ratifiquem", disse Doug Allen, negociador- chefe do sindicato dos atores (SAG, na sigla em inglês).

O contrato dos atores do sindicato expirou em 30 de junho. O principal entrave à negociação é o pagamento pela exibição de filmes e programas na Internet. Um mediador federal tentou sem sucesso resolver o impasse no mês passado, e depois disso o SAG começou a discutir a greve.

Para isso, é preciso ter aprovação de 75 por cento dos 120 mil integrantes (a maioria dos quais não trabalha em tempo integral como ator).

Uma nova votação foi marcada para as três semanas subsequentes a uma reunião extraordinária da direção do sindicato, nos dias 12 e 13. A contagem dos votos deve levar outras três semanas.

Um "sim" poderia afetar a festa do Oscar, no dia 22 de fevereiro, já que muitos atores vão evitar a cerimônia para não parecerem fura-greves.

A produção dos grandes estúdios já está reduzida desde o final de junho por causa da perspectiva de conflitos trabalhistas, ao que se soma a recessão econômica.

Entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2008, roteiristas de Hollywood fizeram uma greve que provocou prejuízos de cerca de 3 bilhões de dólares devido à interrupção de produções em Los Angeles e arredores.

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