O DJ Sharam, integrante do duo Deep Dish, é o convidado para a festa de comemoração dos dois anos do Eon Club, que acontece hoje às 23h no Park Cultural (BR 277, 235 Anexo ao ParkShopping Barigui). Ganhador do prêmio Grammy em 2001, o Deep Dish já fez parcerias com grandes nome da música pop, como Madonna.
Em carreira solo, Sharam lançou seu primeiro álbum no ano passado, emplacando o hit "P.A.T.T (Party All the Time)". Seu disco navega do underground eletrônico às batidas melódicas da house music. "Para mim, o set de um DJ deve superar os limites da dance music, quebrar barreiras e surpreender as pessoas", disse o norte-americano em entrevista à Gazeta do Povo.
Gazeta do Povo - O que você está preparando para sua turnê brasileira?
DJ Sharam - As pessoas podem esperar minha velha filosofia! Para mim, um set de DJ deve fazer de tudo e fazer bem -, além de constantemente tentar superar os limites da dance music, quebrar barreiras e surpreender as pessoas.
Há alguma diferença entre o público brasileiro e europeu (e americano) em termos de preferências musicais, reações ao seus set lists e interatividade?
Eu toquei com o Deep Dish algumas vezes no Brasil. Mas desde que nós viemos para cá no Carnaval de 2006, no Warung Club, em Santa Catarina, tudo mudou... Era algo incrível, mágico. Lá nós começamos uma relação muito especial com o público brasileiro. Os brasileiros se entregam completamente à música, e isso é algo que você não vê em nenhum outro lugar do mundo. O que me realiza muito no meu trabalho é testemunhar reações como essa.
Qual a sua visão da cena eletrônica hoje em dia? Ela mudou muito nos últimos dez anos?
Muitos DJ's pararam de tocar para pessoas e se limitaram a um som pelo medo de serem tachados de "uncool". Não é o meu jogo... Muitas pessoas na nossa indústria levam a sério o que fazem, então quero fazer minha parte e trazer o aspecto divertido/ turbulento de volta ao jogo.
Como você define seu estilo? De que maneira ele se difere de outros artistas?
Eu não toco o gênero da moda. A música deve ser criada, ouvida e tocada baseada em sentimentos e na qualidade da peça, e não na maneira como a categorizamos.
Você pode apontar alguns de seus DJ's favoritos hoje?
Nic Fanciulli é um dos meus favoritos... ele detonou minha cabeça. Um set muito inspirador. Ele está realmente se destacando como DJ. Estou muito feliz por ele. Sven Vath está com certeza na onda do momento. Ano passado ele tocou dois sets inspiradores e em ambas as vezes eu o visitei no Cocoon, seu clube em Frankfurt. Ele está recapturando o estilo musical do Danny Tenaglia, que começou um gigantesco movimento musical há dez, quinze anos, no qual as linhas entre o house e o techno ficaram indistintas; pervertido e louco com um pé muito bem colocado no futuro. Luciano e Ricardo Villa Lobos... eles são simplesmente extraordinários. Eles criaram uma rara vibração entre música séria e divertida, tocando tudo e se divertindo. Eu adorei isso. Foi refrescante e inspirador e me levou de volta ao passado.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião