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Gravações do mais recente disco do Foo Fighters, Wasting Light, estão entre os pontos altos do longa-metragem que será exibido somente hoje e amanhã | Divulgação
Gravações do mais recente disco do Foo Fighters, Wasting Light, estão entre os pontos altos do longa-metragem que será exibido somente hoje e amanhã| Foto: Divulgação

A música pop invadiu de vez as salas de cinema. Depois da exibição via sa­­télite de um festival que em 2010 reuniu Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax (The Big 4) e do filme U2 3D, em março deste ano, quem ga­­nha a telona é a banda Foo Fighters.

O documentário Foo Fighters: Back and Forth fica em cartaz apenas hoje e amanhã, em 72 salas de cinema do país. Em Curitiba, as exibições acontecem no UCI dos shoppings Estação e Palladium e no Cinemark Mueller.

Para quem acompanha a banda desde que surgiu, em 1995, será como repassar a sua própria vida, já que, nesses 16 anos, o grupo de Dave Grohl emplacou hit atrás de hit. Todos os álbuns, com depoimentos de todos os envolvidos, estão no filme. As glórias são relembradas, como os dois shows lotados que o grupo realizou no estádio de Wembley, na Inglaterra.

Mas o documentário, com direção de James Moll, não se esquiva de apontar os tropeços na longa estrada da banda. Como a saída do primeiro baterista, William Goldsmith, que foi vetado de participar do disco The Colour and the Shape (1997); a demissão do ex-guitarrista Franz Stahl, ex-parceiro de Dave na banda de hardcore Scream, no final dos anos 1980; e os problemas com drogas de Taylor Hawkins, o baterista atual.

Um capítulo à parte são os últimos 20 minutos, dedicados aos bastidores de Wasting Light, o mais novo disco da banda, que foi gravado em formato analógico na garagem de Grohl e marca a reconciliação do músico com o passado. Tem participação de Krist Novoselic, ex-baixista do Nirvana, e produção de Butch Vig, responsável pela gravação de Nevermind (1991), o disco definitivo da extinta banda. Grohl também comenta, de forma totalmente aberta, a morte do ex-parceiro Kurt Co­­bain (1967–1994).

Com 97 minutos de duração, o documentário se destina a quem é mesmo fã do Foo Fighters. Ao final, o público é recompensado com uma apresentação de 50 minutos, sem cortes e em 3D, realizada exclusivamente para a telona, com o grupo tocando o novo álbum na íntegra.

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