A história de Dom Quixote adaptada para o balé teve a sua primeira experimentação em 1869, quando o coreógrafo francês Marius Petipa selecionou algumas partes da novela de Miguel de Cervantes para elaborar um libreto e coreografias com a música de Ludwig Mikus para o Teatro Bolshoi, em Moscou. Uma nova versão, resultado do trabalho do bailarino e coreógrafo russo Vladimir Vasiliev, eleito o bailarino do século pela Unesco, será apresentada neste sábado (29) pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Os ingressos já estão esgotados.
A nova releitura do espetáculo Dom Quixote, conta o diretor-geral do Bolshoi Brasil, Pavel Kazarian, é mais compacta e dinâmica: ao invés dos três atos geralmente montados, a dança ocorre somente em um, com duração de uma hora e quinze minutos, além de cinco mudanças no cenário e figurinos alegres. "É algo intenso. As histórias são todas contadas na sequência, uma montagem mais vibrante, com 100 bailarinos no palco." Essa deve ser uma das últimas apresentações do Balé Bolshoi no Brasil este ano, que acaba de retornar de uma turnê pelo nordeste com o espetáculo, e deve encerrar as apresentações para início das avaliações da escola.
Apesar da inspiração na primeira versão, foi a produção em 1900 por Alexander Gorsky, indicado para dirigir o Bolshoi em Moscou, que deu fama mundial ao Dom Quixote coreografado até hoje essa montagem está incluída no repertório de companhias de dança mundialmente famosas, que realizam somente pequenas alterações. "O mais importante é que o público e o corpo de baile participam da história, é um balé que gostamos de dançar", salienta Kazarian. Na história, Kitri e Basílio, os protagonistas, vivem uma história de amor inicialmente proibida. Com ajuda de Dom Quixote e Sancho Panza, o casal engana o então noivo da heroína, com quem o pai a força a ficar. No fim, os apaixonados se casam em uma grande festa em Barcelona.
FormaçãoAlém da apresentação para o público, o Bolshoi Brasil realiza também hoje, às 10 horas, um ensaio para crianças de escolas públicas (previamente agendadas) com entrada gratuita, parte das ações que o balé realiza na área de formação de plateia, para estimular o gosto pelas artes e despertar o hábito de frequentar o teatro.
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