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“Nos Braços dos Pinheirais” abre com a canção homônima de Nhô Belarmino e Evilásio de Barros. A letra, exaltando as florestas de araucárias e as mocinhas do sertão, serve para dar o tom do resto do disco. “Todo o trabalho é dedicado a ele [Belarmino], maior ícone da música paranaense”, afirma Triska.

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Na faixa título, há a participação do gaúcho Luiz Carlos Borges, um dos principais acordeonistas do país. O álbum também conta com Du Gomide, Carla Zago, Evandro Manchinha e outros. O disco prossegue com as milongas “Curitiba” e “Brilha Mi Corazón” e chega ao pagode de caipira “Violada”, dos compositores Lydio Roberto e Cláudio Ribeiro. “Eu vi o Lydio cantando esta coisa linda, com um refrão grudento e vi que podia contribuir com este arranjo aproximando-o do vanerão”, explica Triska.

Na sequência, há uma música cantada em guarani – “Nde Ratupykua”, de autoria de José Assunción Flores (autor de “Índia” e espécie de pai da guarania paraguaia). “Muita gente faz versões de guaranias em português, eu quis fazer o contrário”, explica Triska. A letra traduzida por Romy Martinez fala das covinhas no sorriso de uma cuña (menina em guarani).

Há única canção “não-paranense”: é um boi, ritmo típico do norte do país. A música é “Cara de Bronze”, escrita por Siba e Roberto Corrêa e baseada num conto de Guimarães Rosa.

As duas últimas , “Milonga Del Guayrá” e “Cataratas do Iguaçu”, têm referências históricas e lendárias. A primeira é uma saga sobre a formação da região e a segunda recria, com elementos do fandango, o mito indígena da criação das cataratas.

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