Na Itália da Segunda Guerra Mundial, uma esquadra de caçadores de minas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) sofre um ataque de pânico, perde uma posição importante e é forçada a estabelecer uma nova rota de salvação: abrir uma distante estrada cercada de minas. Esse é o mote de A Estrada 47, escrito e dirigido por Vicente Ferraz.
Contra todos os prognósticos patrióticos, a obra é um compêndio de rigor e equilíbrio emocional, muito distante dos filmes de guerra pautados por acontecências mirabolantes.
A Estrada 47 é sobre sobreviver e conseguir voltar para casa com alguma dignidade em meio ao caos e às perdas de sentido.
Discreto
Sem maiores impressionismos, Ferraz constrói uma história em que as emoções são discretas e não há espetacularização da guerra, sobrando apenas o silêncio, o medo e o gelo. O inimigo não é desumanizado e a morte não é tratada como descarte. O que se agiganta é um tratado sobre as possibilidades de comunicação, apesar de tantas diferenças e tendência à violência.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; assista ao Entrelinhas
Deixe sua opinião