Se você já ouviu "Hallelujah" por aí e não sabe quem é o pai da criança, não fique perturbado. Esse clássico, regravado por meio mundo (a versão definitiva fica com Jeff Buckley), hit das trilhas de filmes e séries de TV, é de autoria de Leonard Cohen, um trovador solitário que influenciou 9 entre 10 compositores que fazem a linha voz e violão.
Com 71 anos de idade, sempre muito comentado e pouco escutado, aclamado pela crítica e um fracasso comercial, é enfim chegada a hora do reconhecimento de Cohen: está na rua (na gringolândia) o DVD "I'm your man".
O filme, dirigido por Lian Lunson, une duas pontas: o cantor, compositor, escritor e poeta tem sua vida dissecada em uma longa entrevista, e os principais destaques de sua obra são interpretados por fãs ilustres num show-tributo realizado na Austrália. Para dar nova cara às canções amargas de Leonard foi escalado um dream team com nomes do quilate de Nick Cave, U2, Antony (sem os Johnsons), Jarvis Cocker e Rufus Wainwright.
Na entrevista, Cohen, um senhor muito alinhado e educado, fala de seu processo de criação, seu passado como escritor, suas principais influências e sua persona religiosa. Entre as frases mais emblemáticas está uma que gira em torno de sua fama de Don Juan: "Minha fama de galã é uma piada. Me fazia rir amargamente pelas dez mil noites que passei sozinho".
Os destaques do show ficam com a versão de Antony para "If it be your will" e as três interpretações feitas por Rufus Wainwright, "Hallelujah" entre elas. E nos depoimentos, Bono é o que mais se derrete e o compara a Byron e Shelley. Emocionante e obrigatório.
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