Bastidores
Veja alguns destaques do Festival de Inverno em Antonina
Abertura
O grupo Viola Quebrada tocou uma série de composições de Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, promovendo um verdadeiro baile na roça, com música caipira para o público dançar.
Erudita
A apresentação Cantos Sagrados, da AVEduo, trouxe uma brasileira e uma argentina cantando músicas indígenas de caráter religioso. O jogo de vozes feito pelo dueto emocionou o público que estava na Igreja Matriz.
Novos Rumos
Pensando na integração do festival com a cidade, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) fez apresentações de seus grupos artísticos ao longo do primeiro semestre. A proposta para o próximo festival é manter um calendário de apresentações e realizar oficinas ligadas ao carnaval e ao artesanato, atividades que movimentam a cidade.
Até sábado, o Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná (UFPR) mantém a tradição de levar bons espetáculos para Antonina. Apostando em atrações diversificadas, estão programadas apresentações de teatro de bonecos para o público infantil, música erudita e popular na Igreja Matriz, além de peças no Theatro Municipal. Essa variedade tem justificativa: durante o festival, cerca de 40 mil pessoas vão para a cidade, movimentando bastante o cotidiano dos antoninenses. Além daqueles que ficam a semana inteira, muitos moradores de outros municípios da região vão para Antonina assistir aos shows que acontecem diariamente no palco principal.
A 19ª edição do evento pereu um dia de sua programação. "Esse é um festival heroico porque tinha tudo para não acontecer, mas conseguimos realizá-lo", diz Guilherme Romanelli, coordenador geral do festival. Segundo a organização, a crise financeira prejudicou a captação de recursos, mas a UFPR optou por não cancelar o evento. "A população espera o festival. Ele não pode ter interrupção", afirma.
Destaques
Amanhã, o público infantil pode ver a peça Os Encantos de Vaga-lume e Borboleta, da Cia Sonora, ao meio-dia no Theatro Municipal. À noite, às 18h30 e 21 horas, o palco é da Damaceno Companhia de Teatro, que apresenta Árvores Abatidas, ou para Luis Melo, montagem bastante elogiada que estreou no Festival de Curitiba deste ano. Para os que apreciam o chorinho, o Duo João Egashira e Julião Boêmio faz uma apresentação especial na Igreja Matriz, às 20 horas. O grade da noite presta uma homenagem a uma das maiores sambistas brasileiras. Clara Nunes União das Raças resgata as principais músicas do repertório da cantora.
Na sexta-feira, o grupo de seresta Canto do Mar, formado por antoninenses, se encontra à meia-noite em frente ao Theatro Municipal e sai pelas ruas tocando sambas e canções da MPB em frente aos casarios antigos de Antonina. Outro grupo da cidade apresenta o Filarmônica Orquestra Show no palco principal, a partir das 22 horas. No sábado, a Cia PalavrAção de Teatro da UFPR, leva a montagem Porque o Ogro Vermelho Chorou ao palco do Theatro Municipal, às 18h30. O show de encerramento desta edição do evento fica por conta da Soulution Orchestra, a partir das 22 horas.
Paralelamente à programação oficial, muitos participantes do festival se reúnem todas as noites no trapiche para tocar e dançar maracatu. Incentivados em parte pelas oficinas ofertadas na área de música, desde o ano passado o encontro tornou-se uma opção a mais para as pessoas que estão em Antonina.
Mais informações no site www.proec.ufpr.br/festival2009
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