O editor de uma revista de fofocas italiana que publicou fotos da mulher do príncipe William se bronzeando sem a parte de cima do biquíni defendeu a decisão da publicação nesta segunda-feira, dizendo que as imagens eram inofensivas e que o terraço onde ela foi relaxar podia ser visto da rua.
Em entrevista à Reuters, Alfonso Signorini, editor da Chi, também acusou a mídia britânica de ter normas duplas ao não publicar as fotografias.
"É um furo e um furo grande... eu não tive a menor hesitação", disse Signorini.
O casal real iniciou uma ação judicial contra a revista francesa Closer, que foi a primeira a publicar dezenas de imagens de Catherine, a duquesa de Cambridge - anteriormente Kate Middleton - quando ela tirou a parte de cima do biquíni durante as suas férias em um castelo francês.
O escritório de William chamou as fotos de uma "invasão grotesca e totalmente injustificada de privacidade".
A revista Chi, que assim como a Closer é controlada pela editora Mondadori, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, publicou uma edição especial de 26 páginas dedicada às fotos nesta segunda-feira, depois de um fim de semana de propaganda.
"As fotos são completamente naturais, não são mórbidas e de forma alguma prejudicam a dignidade ou a moral das pessoas retratadas... Além disso, embora o terraço estivesse em uma residência privada, tinha vista para uma rua onde qualquer um que passava com um boa lente poderia ter tirado as fotos."
As imagens reacenderam lembranças na Grã-Bretanha da perseguição da mídia à mãe de William, a princesa Diana, que morreu em um acidente de carro em Paris, em 1997, ao ser seguida por paparazzi. Mas Signorini disse que a comparação era errada.
"Diana foi realmente perseguida por paparazzi. Aqui temos um casal fazendo viagens diplomáticas e de férias, eu não acho que eles são submetidos à mesma pressão psicológica", afirmou ele.
As fotos publicadas pela Chi são acompanhados por o que equivale a uma análise anatômica dos seios da duquesa por um cirurgião plástico.
Os tabloides da Grã-Bretanha, tentando recuperar por sua reputação depois de uma série de escândalos, abstiveram-se de publicar as fotos, embora elas estivessem disponíveis na Internet e nas páginas de um tabloide na vizinha Irlanda.
Signorini acusou a imprensa sensacionalista britânica de hipocrisia, dizendo que o Sun, que declarou que as fotos de topless estavam fora dos limites, não teve escrúpulos ao publicar imagens do irmão de William, o príncipe Harry, nu em um hotel de Las Vegas no mês passado.
Ele disse que também tinham lhe oferecido as fotos de Harry, mas ele decidiu não publicá-las, porque foram tiradas dentro de um quarto de hotel e eram "sexualmente explícitas".
"Durante anos temos sido bombardeados pelos tabloides britânicos que mostravam nenhuma restrição em publicar o conteúdo das escutas", disse Signorini.
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