Show
Elomar Cancioneiro
Teatro da Caixa (R. Conselheiro Laurindo, 280, Centro), (41) 2118-5111. Dias 5 e 6 de abril, às 20 horas, e dia 7, às 19 horas. Ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada) à venda a partir do meio-dia desta terça-feira, 2, na bilheteria do teatro. Sujeito a lotação (125 lugares por apresentação). Classificação indicativa: livre.
O violeiro, cantor e compositor Elomar se apresenta pela primeira vez em Curitiba, de sexta-feira a domingo, no Teatro da Caixa. Os ingressos começam a ser vendidos hoje, a partir do meio-dia.
No show Elomar Cancioneiro, o músico promete mostrar um repertório que contempla seus sucessos como "O Violeiro" e "Cantiga de Amigo", além de outras músicas de seus 45 anos de carreira que ele deixou de interpretar com o passar dos anos.
Recluso, Elomar mora em uma fazenda na região da Gameleira, no município de Vitória da Conquista (BA) e há mais de dez anos não concede entrevistas à imprensa. Sua obra, no entanto é objeto de culto entre estudiosos do violão e da cultura popular brasileira.
O violeiro é mais conhecido do público por suas canções, especialmente, por sua participação nos dois volumes de Cantoria, projeto lançado em 1984 em que dividia o palco com Vital Farias, Xangai e Geraldo Azevedo.
Elomar, no entanto, é um singular compositor "erudito-sertanejo" que já fez diversas óperas e antífonas, além de vários concertos, "galopes" e inúmeras peças para viola e violão.
O espetáculo que chega ao Teatro da Caixa é baseado no livro Elomar em Partituras Cancioneiro, seleção de suas músicas composta por 14 conjuntos de partituras, caderno de letras e notas de edição, e um livro escrito pelo jornalista João Paulo Cunha.
A transcrição das partituras teve a direção artística e coordenação musical de Letícia Bertelli e do também violonista e filho do compositor João Omar. Bertelli faz participação no espetáculo ao lado dos violonistas Maurício Ribeiro, Hudson Lacerda, Avelar Júnior e Kristoff Silva, músicos que estudam a obra de Elomar.
Voz e violão
De acordo com a assessoria de imprensa do espetáculo, a dimensão da tarefa exigiu muito dos músicos, pois, além da técnica, foi preciso "sensibilidade e até mesmo capacidade de invenção, para traduzir em linguagem culta uma música que, muitas vezes, vai além das convenções conhecidas, sem perder o horizonte do respeito à obra".
O trabalho de seleção das 49 partituras durou cerca de dois anos. A forma escolhida para o espetáculo voz e violão serve tanto para as canções quanto para as árias de outras composições maiores que também fazem parte dos temas transcritos.
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