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Elton John rendeu homenagem aos ativistas em defesa dos direitos dos homossexuais e exortou outros em todo o mundo a "erguer suas vozes" contra a homofobia.

O cantor britânico, que formalizou sua união com seu parceiro de longa data David Furnish numa cerimônia civil, disse que as pessoas precisam se manifestar em defesa dos direitos humanos dos homossexuais.

"Em dezembro de 2005 eu me uni legalmente ao homem que amo", escreveu ele na revista The New Statesman. "Esse é meu direito legal e meu direito humano. E eu quis que todo o mundo soubesse, eu quis gritar ao alto o que fiz."

"Em alguns países, minha voz teria sido abafada, talvez até mesmo calada para sempre."

"Homens e mulheres são perseguidos e atacados todos os dias, em todo o mundo, simplesmente em função de quem amam e com quem fazem amor."

O cantor, que comemora seu 60o aniversário no domingo (25), rendeu homenagem a William Hernandez, ativista dos direitos dos gays em El Salvador.

A Anistia Internacional diz que Hernandez e outros de sua organização, a Entre Amigos, já foram ameaçados de morte por seu trabalho.

"Pessoas como William são bem mais corajosas que eu. Quando os bitolados gritam xingamentos, eles gritam de volta", escreveu o cantor.

"Minha voz me tem servido muito bem ao longo dos anos. Espero que talvez possa fazer algum bem a ele (Hernandez). Mas precisamos de mais vozes."

"Quer o intolerante esteja em nosso pub local ou a mil milhas de distância, todos nós devemos erguer nossas vozes em favor desses direitos humanos fundamentais."

O artigo foi para uma coluna na revista, na qual figuras públicas conhecidas destacam casos defendidos pela Anistia Internacional.

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